PCP rejeita uso da Sinaga para negócios imobiliários
«Qual o futuro da Sinaga enquanto unidade de transformação? A venda dos terrenos de Ponta Delgada será o fim da Sinaga ou estará associada a esta operação a construção de uma nova fábrica? Dito na sua forma mais simples: como irá ser utilizado o produto financeiro da venda do património da Sinaga?» Estas são algumas das perguntas feitas pela Direcção da Organização da Região Autónoma dos Açores do PCP, numa nota publicada a 15 de Junho na qual reage ao anúncio feito pelo presidente do Conselho de Administração da Sinaga, sob orientação do Governo Regional, de que o «valioso património constituído pelos terrenos de implantação da fábrica» iria ser vendido em lotes. Lembrando que este objectivo não é de hoje, o PCP insiste na viabilização da fábrica de açúcar de beterraba, alargando-a a outros produtos, garantindo que a sustentabilidade da economia regional «só é possível com o reforço e desenvolvimento do sector produtivo».