Atentados bombistas no Zimbabué e na Etiópia

O Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, mostrou «grande preocupação» pela explosão ocorrida no sábado, 23, num comício em Bulawayo, no Zimbabué, onde se encontrava o presidente do país, Emmerson Mnangagwa.

A explosão, durante a campanha para as eleições de 30 de Julho, causou mais de 40 feridos, entre eles dirigentes do partido no poder, a União Nacional Africana do Zimbabué – Frente Patriótica (ZANU-PF), que a imprensa considera favorita à vitória nas urnas.

Mnangagwa descreveu o ataque como um atentado contra a sua vida e apelou à paz e unidade nacional, garantindo que o incidente não vai interromper a campanha eleitoral. O presidente assumiu a liderança do Zimbabué em Novembro de 2017, substituindo Robert Mugabe.

Também o principal líder da oposição zimbabueana, Nelson Chamisa, do Movimento para a Mudança Democrática, condenou o ataque e disse que qualquer violência política é «totalmente inaceitável».

No mesmo dia, em Adis Abeba, várias explosões causaram a morte a um número indeterminado de pessoas e fizeram duas dezenas de feridos, no decorrer de uma manifestação de apoiantes do novo primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed. Terão sido lançadas granadas para o meio da multidão que assistia a um comício.

Num discurso pela televisão, pouco depois do atentado, Ahmed descreveu o sucedido como «um ataque bem orquestrado e uma tentativa falhada das forças que não querem ver a Etiópia unida».




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