Reagindo à aprovação da regulamentação dos transportes em veículos descaracterizados (TVDE), Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), salientou que, «com excepção para as propostas do PCP e para as posições declaradas pelo BE e PEV, as alterações que PS, PSD e CDS sugeriram não resolvem as questões de fundo». «Continuaremos, desta forma, com dois regimes para uma atividade igual», frisou o dirigente, em nota de imprensa divulgada no dia 13.
A FPT considera o aumento da taxa de contribuição das plataformas para 5por cento uma verba «insignificante e quase ridícula, considerando os valores que as empresas multinacionais podem receber».
O novo diploma contempla ainda a hipótese de as empresas com atividade de transporte de táxi poderem desenvolver a atividade TVDE (por proposta do PS), desde que em veículos não licenciados como táxis. «Vamos passar a concorrer, nós próprios, com o sector do táxi. É uma perversão», considera a FPT.
A Federação assegura que não vai desistir de lutar pela «defesa intransigente» do sector do táxi e apela a Marcelo Rebelo de Sousa para rever as alterações ao novo diploma.