Estivadores em greve

O Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL) decidiu estender até 8 de Outubro a greve ao trabalho suplementar iniciada a 13 de Agosto, devido a várias ilegalidades cometidas pelas empresas. No porto do Caniçal foram contratados trabalhadores sem as qualificações necessárias, enquanto noutros portos, como o de Leixões, entraram ilegalmente novos trabalhadores após a declaração de greve. O SEAL exigiu o fim imediato destas práticas anti-sindicais e a abertura de negociações nos portos, rumo a um contrato colectivo nacional para todos os estivadores e trabalhadores portuários.
A greve irá abranger também as operações nas quais as empresas utilizem trabalhadores estranhos à profissão e que, à data de 1 de Julho, não integravam o contingente efectivo e eventual. Serão ainda negados serviços a qualquer navio que tenha operado em portos onde se tenha recorrido a técnicos e trabalhadores estranhos à profissão ou contratados após o pré-aviso de greve. Na Figueira da Foz a paralisação ocorre todas as terças e quintas-feiras.
O PCP voltou a questionar o Governo no dia 27 de Agosto. Numa pergunta dirigida ao Ministério do Mar, o deputado Bruno Dias exigiu explicações sobre o despacho a exigir serviços mínimos (sendo a greve apenas ao trabalho extra), e sobre a necessária intervenção do Governo para «fazer valer a lei no sector portuário».



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