Repressão na greve do Metro

Du­rante a greve par­cial, na manhã de dia 18, a Po­lícia foi cha­mada e re­tirou tra­ba­lha­dores que es­tavam no pi­quete, nas ins­ta­la­ções no Co­légio Mi­litar. Na ge­ne­ra­li­dade das ins­ta­la­ções, vi­gi­lantes im­pe­diram a en­trada de tra­ba­lha­dores que, ques­ti­o­nados, de­cla­rassem fazer greve.

«Ma­no­bras de re­pressão», como estas, foram de­nun­ci­adas à agência Lusa por uma di­ri­gente da Fec­trans. Em de­cla­ra­ções pres­tadas ao final da manhã da­quela quinta-feira, Ana­bela Car­va­lheira fez um ba­lanço «muito po­si­tivo» da adesão à luta, des­ta­cando o pes­soal da área ope­ra­ci­onal e da ma­nu­tenção.

A di­ri­gente in­formou ainda que, man­tendo-se a greve ao tra­balho ex­tra­or­di­nário, ini­ciada dia 9, vai ser con­vo­cada uma nova pa­ra­li­sação par­cial, igual­mente no início da manhã, para 6 de No­vembro.

A luta, or­ga­ni­zada pelo STRUP (que in­tegra a Fec­trans e a CGTP-IN) e por ou­tros cinco sin­di­catos, con­testa a pro­posta pa­tronal de ac­tu­a­li­zação sa­la­rial de 24,50 euros, para dois anos. Os sin­di­catos aceitam este valor, mas apenas para 2018.

 



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