Sanções russas contra a Ucrânia
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, ordenou sanções contra 322 figuras físicas e 68 jurídicas da Ucrânia, em resposta à «política pouco amistosa» de Kiev face a Moscovo. As decisões de Medvedev incluem o congelamento de fundos ucranianos na Rússia e correspondem a orientações do presidente Vladimir Putin para aplicar contramedidas à Ucrânia. Entre as personalidades afectadas estão juízes do Tribunal Supremo, deputados do parlamento, grandes empresários e funcionários da administração presidencial. Moscovo esclareceu que poderia suspender as sanções no caso de Kiev pôr fim às restrições contra personalidades e empresas russas. A Ucrânia, entre outras medidas, proibiu em finais de 2016 o acesso à literatura russa no seu mercado editorial e, antes disso, aprovou uma resolução qualificando a Rússia de «país agressor». Em 2014, a direita, com apoio de paramilitares neofascistas, perpetrou um golpe de estado em Kiev e, pouco depois, desencadeou uma agressão, que perdura, contra a população sublevada no sudeste ucraniano, de que resultaram 10 mil mortos.