O grupo par­la­mentar do PCP rei­terou junto do Go­verno as per­guntas já an­te­ri­or­mente for­mu­ladas a res­peito da sal­va­guarda dos mo­ra­dores dos pré­dios ven­didos pela fi­de­li­dade a uma so­ci­e­dade imo­bi­liária, si­tu­ados no Da­fundo, con­celho de Oeiras.

Em re­que­ri­mento subs­crito pelos de­pu­tados Rita Rato, Ana Mes­quita e Du­arte Alves, o PCP pre­tende que a tu­tela es­cla­reça que ga­ran­tias têm os re­si­dentes sobre o di­reito à ha­bi­tação e a re­no­vação dos res­pec­tivos con­tratos de ar­ren­da­mento; se se en­contra as­se­gu­rado o não des­pejo aten­dendo ao cum­pri­mento do pe­ríodo tran­si­tório; como ex­plica o Go­verno que os in­qui­linos não possam ter exer­cido o di­reito de pre­fe­rência na compra e se é do seu co­nhe­ci­mento qual o des­tino que a ME­RIT­PA­NO­RAMA pre­tende dar aos pré­dios que com­prou.

No re­que­ri­mento en­tregue na As­sem­bleia da Re­pú­blica em me­ados de De­zembro, os eleitos co­mu­nistas re­cordam que a CDU vi­sitou e reuniu com mo­ra­dores dos quatro imó­veis em causa, al­guns dos quais há mais de meio sé­culo, tendo estes re­la­tado as pres­sões exer­cidas através de cartas de opo­sição à re­no­vação dos ar­ren­da­mentos, nal­guns casos en­vi­adas pela an­te­rior pro­pri­e­tária, a se­gu­ra­dora Fi­de­li­dade.