Desincentivar uso de microplásticos

O par­la­mento aprovou, dia 18, na ge­ne­ra­li­dade, com a abs­tenção do PS e os votos fa­vo­rá­veis das res­tantes ban­cadas, di­plomas do PEV e CDS-PP para de­sin­cen­tivar a uti­li­zação de mi­cro­plás­ticos em cos­mé­ticos e pro­dutos de hi­giene. Já pro­jectos do BE e PAN, vi­sando a proi­bição, foram chum­bados.

A de­pu­tada eco­lo­gista He­loísa Apo­lónia, em de­fesa de me­lhores pa­drões am­bi­en­tais, ar­gu­mentou que é tempo de pôr termo à co­mer­ci­a­li­zação de pro­dutos com par­tí­culas de plás­tico que, através dos es­gotos, vão parar aos oce­anos, en­trando em se­guida na ca­deia ali­mentar.

Dis­po­ni­bi­li­dade para dis­cutir so­lu­ções que «visem mi­ni­mizar e al­terar pa­drões de con­sumo» foi o que mos­trou o PCP, sempre na pers­pec­tiva da pro­moção de uma «po­lí­tica am­bi­en­tal­mente cor­recta», «nunca numa ló­gica de pagar para po­luir nem de pe­na­lizar o con­su­midor».

Esta foi a po­sição vei­cu­lada pela de­pu­tada Ângela Mo­reira, que rei­terou a ne­ces­si­dade de po­lí­ticas que visem «di­mi­nuir a pro­dução, op­tando por uma pro­dução mais sus­ten­tável, pro­dutos mais de­gra­dá­veis ou mais fa­cil­mente re­ci­clá­veis, eli­mi­nando pro­dutos como os mi­cro­plás­ticos» e, si­mul­ta­ne­a­mente, que pro­movam a «re­colha ac­tiva de plás­tico do am­bi­ente».



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