Na sequência da vista de uma delegação ao Museu Nacional Machado de Castro e ao Museu Monográfico de Conímbriga, no dia 24, a Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP emitiu um comunicado em que defende que se valorize e reconheça o valor das duas instituições. O principal problema com que se confrontam, realça, é o da «falta de pessoal», que atingiu «um ponto tal que, a manter-se, pode comprometer o cumprimento da missão a que os museus estão acometidos». As saídas de trabalhadores verificadas nos últimos anos não foram compensadas com novas entradas, «atingindo-se hoje uma média etária que ronda os 55-58 anos».

O Partido defende que, a «montante de um regime de autonomia mais favorável do que o quadro actual, é necessário promover alterações e aumentar o investimento, alicerçando os museus para que possam cumprir cabalmente a sua missão». Para isso, o PCP defende que «tarda uma alteração orgânica que capacite a Administração Pública central de condições para garantir o integral respeito pela Lei de Bases do Património Cultural e pela Lei-Quadro dos Museus».