Rússia questiona eleições ucranianas

O pri­meiro-mi­nistro russo, Dmitri Med­vedev, ques­ti­onou a le­gi­ti­mi­dade do pro­cesso elei­toral ucra­niano, de­nun­ci­ando vi­o­la­ções de normas de­mo­crá­ticas. «Seria muito im­por­tante que hou­vesse uma vi­tória ho­nesta e que as elei­ções fossem le­gí­timas, sem fal­si­fi­ca­ções. Mas os úl­timos acon­te­ci­mentos levam-nos a pensar o pior», afirmou Med­vedev ao diário búl­garo Trud, ci­tado pela im­prensa em Mos­covo. Para o go­ver­nante, a proi­bição de ob­ser­va­dores russos, in­te­grados na equipa da Or­ga­ni­zação para a Se­gu­rança e Co­o­pe­ração na Eu­ropa, prova que as au­to­ri­dades ucra­ni­anas têm algo a es­conder. Con­si­derou que, com essa me­dida, a Ucrânia viola as suas pró­prias obri­ga­ções in­ter­na­ci­o­nais, algo visto muito poucas vezes. Med­vedev apontou também a re­cusa de Kiev em abrir as­sem­bleias de voto na Rússia, onde vivem três mi­lhões de ucra­ni­anos, qua­li­fi­cando-a como uma res­trição dos di­reitos desses ci­da­dãos. Às elei­ções na Ucrânia, a 31 deste mês, con­correm 44 can­di­datos. O ar­tista Vla­dimir Ze­lensky, a ex-pri­meira-mi­nistra Yulia Ti­moshenko e o pre­si­dente ces­sante Piotr Po­roshenko surgem à frente nas son­da­gens.



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