BARREIRO

PCP contra venda da Quinta do Braamcamp

O PCP está contra a venda da Quinta do Bra­am­camp, anun­ciada re­cen­te­mente pelo pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal do Bar­reiro, do PS. Os co­mu­nistas lem­bram que aquele es­paço foi ad­qui­rido pelo an­te­rior exe­cu­tivo mu­ni­cipal, numa de­cisão unâ­nime. A ideia era que a Quinta se trans­for­masse num «es­paço de todos e para todos, per­ma­ne­cesse o mais na­tural pos­sível, e onde, com um mí­nimo de es­tru­turas de apoio, se pu­dessem de­sen­volver ac­ti­vi­dades cul­tu­rais, des­por­tivas ou de lazer, de con­tem­plação do pa­tri­mónio cul­tural que o en­volve e ac­ti­vi­dades ci­en­tí­ficas li­gadas à na­tu­reza e aos rios que lhe são ad­ja­centes».

Com mais de 21 hec­tares, a Quinta do Bra­am­camp situa-se em pleno es­tuário do Tejo. In­te­grada num es­paço mais amplo clas­si­fi­cado como de in­te­resse mu­ni­cipal, «por ra­zões am­bi­en­tais, pai­sa­gís­ticas e de his­tória in­dus­trial», teria todas as con­di­ções, se­gundo o PCP, para ser um es­paço de lazer, des­porto, cul­tura e ci­ência. A ir por di­ante, a de­cisão da mai­oria PS con­subs­tan­ci­aria uma me­dida que, «à re­velia dos in­te­resses dos bar­rei­renses, pro­cura apro­fundar um pro­cesso de de­riva de es­pe­cu­lação imo­bi­liária e de ne­gó­cios pouco claros, co­lo­cando-se ao ser­viço de in­te­resses pri­vados du­vi­dosos».



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