- Nº 2366 (2019/04/4)

Venezuela defende soberania contra ingerências e ataques

Internacional

SOBERANIA O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assegurou que o povo venezuelano continuará a defender a soberania e a paz do seu país em qualquer circunstância, contra ingerências e ataques.

Numa mensagem através da rádio e televisão, dirigida a partir do Palácio de Miraflores, em Caracas, na segunda-feira, 1, Nicolás Maduro exortou o povo da Venezuela a enfrentar as acções desestabilizadoras da oposição que pretende pela via da violência entregar as riquezas do país ao governo dos EUA.

«Faço um apelo reiterado a todos os venezuelanos, ao povo revolucionário e patriota, para defender a paz em cada esquina, paróquia, município, avenida, comunidade e bairro. Não nos vão retirar a soberania, vamos repor o sistema eléctrico depois destes ataques bestiais do imperialismo», enfatizou o chefe do Estado.

As autoridades estão a levar a cabo grandes esforços para blindar o sistema de abastecimento de energia eléctrica contra futuras sabotagens e a Força Armada Nacional Bolivariana está mobilizada para garantir a protecção das redes de distribuição eléctrica, as fontes de água e a segurança dos cidadãos.

Para enfrentar a contingência energética no país, o presidente anunciou a nomeação de novos ministros da Energia Eléctrica, Igor Gavidia, e da Ciência e Tecnologia, Freddy Brito. Foi ainda reactivado um Estado Maior Eléctrico, dirigido pela vice-presidente do país, Delcy Rodriguez.

As autoridades venezuelanas activaram um plano de gestão para estabilizar o sistema nacional energético, que enfrenta desde 7 de Março ataques cibernéticos, electro-magnéticos e físicos.

Entretanto, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, perante uma manifestação popular em Caracas, no sábado, 30, denominada Grande Operação de Defesa da Liberdade, destacou a unidade dos venezuelanos face aos reiterados ataques à soberania do país, por parte dos EUA e seus cúmplices.

«Uma das razões fundamentais pela qual as acções da direita não têm tido êxito é a mobilização do povo», assinalou. E acentuou que é fundamental essa mobilização do poder popular e a disposição das forças revolucionárias para enfrentar os ataques da direita e as ameaças do imperialismo norte-americano.