- Nº 2366 (2019/04/4)

Quinzena nos serviços

Trabalhadores

No dia 28 de Março, com forte participação na manifestação nacional da juventude, terminou uma quinzena de luta dos trabalhadores das empresas de serviços, organizada pelo CESP/CGTP-IN.

Numa nota de imprensa de dia 29, o sindicato destaca que ocorreram greves, paralisações, acções de rua e plenários, para exigir negociação da contratação colectiva e cumprimento das convenções em vigor, aumento dos salários, horários regulados e redução do horário de trabalho, fim da precariedade. Manifestaram-se também contra o agravamento da legislação laboral, pelo fim da pressão e repressão, pela garantia do direito a ter actividade e organização sindical nas empresas.

Em dia de greve, trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social manifestaram-se no Porto, dia 27, até junto da sede da confederação patronal (CNIS), que assumiu o compromisso de finalmente, numa reunião a agendar para o final de Abril, apresentar uma contraproposta de aumento dos salários e de correcção da injustiça no pagamento do trabalho em dias feriados.

Também com greve convocada por 24 horas, trabalhadores da hospitalização privada concentraram-se no dia 28, de manhã, frente à sede da associação patronal (APHP), em Lisboa, para exigirem actualização dos salários e negociação do contrato colectivo sem perda de direitos, cumprindo o que está em vigor desde 2001. Na concentração, onde foram exibidas faixas dos grupos Lusíadas, Luz e José de Mello (CUF), compareceu Carla Cruz, deputada do PCP, manifestando solidariedade com a luta.

No âmbito desta «quinzena», o CESP refere ainda a greve nas misericórdias e na União das Misericórdias Portuguesas, no dia 21 (com um piquete instalado no exterior do Cendo de Apoio a Deficientes da UMP, em Santo Estêvão, Viseu), no sector da limpeza industrial e nos SAMS e Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (greve de manhã e concentrações na residência oficial do primeiro-ministro, de 25 a 28 de Março).