Aprovado diploma do PCP por melhor serviço público na Transtejo e na Soflusa

MO­BI­LI­DADE O Par­la­mento aprovou, dia 12, um pro­jecto de re­so­lução do PCP pug­nando pela qua­li­fi­cação e pro­moção do ser­viço pú­blico de trans­porte flu­vial.

Há que qua­li­ficar e pro­mover o ser­viço pú­blico de trans­portes

Al­can­çada essa im­por­tante con­quista que foi no início deste mês a subs­tan­cial re­dução do preço dos passes, per­mi­tindo mais mo­bi­li­dade e abran­gência a cen­tenas de mi­lhares de utentes, im­porta agora «avançar e ga­rantir me­lhores trans­portes pú­blicos», como su­bli­nhou na apre­sen­tação do di­ploma da sua ban­cada o de­pu­tado co­mu­nista Bruno Dias.

Apro­vado por todas as ban­cadas (à ex­cepção do PSD, que se abs­teve), o texto es­teve em de­bate con­jun­ta­mente com uma pe­tição através da qual a Co­missão de Utentes dos Trans­portes do Seixal

rei­vin­di­cava um me­lhor ser­viço pú­blico, de­sig­na­da­mente a re­no­vação e re­forço da frota da Trans­tejo e da So­flusa. Ini­ci­a­tivas si­mi­lares do PEV, BE e PAN ti­veram igual apro­vação, bai­xando todas à co­missão de Eco­nomia, Ino­vação e Obras Pú­blicas.

De­ta­lhando os prin­ci­pais pontos em que essa qua­li­fi­cação e pro­moção do trans­porte pú­blico flu­vial deve in­cidir, Bruno Dias re­feriu desde logo como pri­o­ri­tário o cum­pri­mento dos ho­rá­rios e o re­forço da oferta. Num e noutro caso, frisou, trata-se ainda de repor os ní­veis de ser­viço e os ho­rá­rios que exis­tiam antes da po­lí­tica de de­sastre e des­man­te­la­mento do an­te­rior go­verno PSD/​CDS. Uma po­lí­tica que só não foi mais longe, ob­servou, «porque as po­pu­la­ções, os tra­ba­lha­dores, os eleitos lo­cais se uniram e lu­taram contra essa ofen­siva».

Me­didas ur­gentes

Re­cu­sada pelo par­la­mentar co­mu­nista foi en­tre­tanto a ideia de que se pode ficar tran­qui­la­mente à es­pera que che­guem os na­vios anun­ci­ados pelo Go­verno. «É pre­ciso in­vestir na ma­nu­tenção agora, ga­rantir os meios ne­ces­sá­rios, ma­te­riais e hu­manos no ser­viço», exigiu. Isto é par­ti­cu­lar­mente im­por­tante dada a «ca­rência gri­tante de pes­soal nas em­presas, com uma res­trição ina­cei­tável ao re­cru­ta­mento e ao in­ves­ti­mento».

Daí o su­bli­nhado que Bruno Dias fez no sen­tido de avançar ur­gen­te­mente no re­cru­ta­mento de pes­soal para todas as áreas e ser­viços, mas também nas «obras de re­qua­li­fi­cação dos ter­mi­nais flu­viais, es­pe­ci­al­mente de Ca­ci­lhas e do Bar­reiro». Tal como im­porta é ga­rantir «es­ta­bi­li­dade no fi­nan­ci­a­mento e gestão de re­cursos» e, bem assim, na ma­nu­tenção de na­vios, pon­tões, ca­nais na­ve­gá­veis».

Pro­blema estes que são o fruto das po­lí­ticas de di­reita que «foram abrindo a porta às pri­va­ti­za­ções através da de­gra­dação dos ser­viços pú­blicos», re­cordou Bruno Dias, que la­mentou que PS e PSD te­nham in­vi­a­bi­li­zado pro­postas do PCP no Or­ça­mento do Es­tado que te­riam per­mi­tido des­blo­quear parte destas si­tu­a­ções e re­forçar os meios.




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