Quanto mais força tiver a CDU mais força tem o povo para avançar

ELEIÇÕES O re­forço da CDU é o mais só­lido con­tri­buto para que avance a luta dos tra­ba­lha­dores por um País de pro­gresso numa Eu­ropa dos povos, con­cluiu, an­te­ontem, João Fer­reira na jor­nada de pré-cam­panha no dis­trito San­tarém.

Ra­zões para con­fiar noa co­mu­nistas


O ca­beça-de-lista da co­li­gação PCP-PEV nas elei­ções para o Par­la­mento Eu­ropeu, cujos votos se contam no pró­ximo dia 26 de Maio, es­teve se­gunda-feira, 22, no dis­trito de San­tarém, acom­pa­nhado por uma bem com­posta co­mi­tiva de ac­ti­vistas da CDU, pelo man­da­tário re­gi­onal, João Ma­deira Lopes, e pelos também can­di­datos ao he­mi­ciclo da União Euro­peia, Ma­riana Silva e Au­gusto Fi­guei­redo.

O pé­riplo co­meçou num al­moço em Tomar, tendo como prato prin­cipal o apelo à mo­bi­li­zação para uma grande cam­panha de es­cla­re­ci­mento de massas, capaz de ul­tra­passar o si­len­ci­a­mento a que a ge­ne­ra­li­dade dos meios de co­mu­ni­cação so­cial do­mi­nantes tem vo­tado a in­ter­venção, a acção e pro­postas da CDU.

Ra­zões para con­fiar nos co­mu­nistas e nos eco­lo­gistas, mo­tivos para ga­nhar todos os que não se re­signam a viver num País onde o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e o pro­gresso so­cial se con­frontam com o rolo com­pressor de uma UE ves­tida a rigor para servir o grande ca­pital mo­no­po­lista, não faltam.

João Fer­reira, ao usar da pa­lavra no final da ini­ci­a­tiva com apoi­antes na­ban­tinos, adi­antou al­gumas. Entre as quais o facto in­so­fis­mávelde que todas as me­didas de ca­rácter po­si­tivo al­can­çadas no quadro da nova cor­re­lação de forças na As­sem­bleia da Re­pú­blica terem con­tado com a ini­ci­a­tiva e o apoio do PCP e do PEV, e de que todos os pro­blemas es­tru­tu­rais e ca­rên­cias que per­sistem (quando não se agravam) re­sul­tarem dos con­di­ci­o­na­mentos im­postos pela UE, com os quais o Go­verno e o PS, em con­ver­gência com o PSD e o CDS, con­ti­nuam com­pro­me­tidos. Por opção de classe, lem­brou o can­di­dato.

De Tomar, a ca­ra­vana de pré-cam­panha partiu para Cons­tância. Guiada pela ex-pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal, Júlia Amorim, a co­mi­tiva foi re­ce­bida com gestos e pa­la­vras de re­co­nhe­ci­mento e sim­patia pelos po­pu­lares que des­fru­tavam das festa con­ce­lhias, que se es­pa­lhando centro da vila «ca­mo­niana» até à beira do Zé­zere.

Está muito em causa

Já no En­tron­ca­mento, João Fer­reira e os de­mais can­di­datos vol­taram ao con­ven­ci­mento para o voto na CDU e à de­nuncia dos po­lí­ticos e das po­lí­ticas res­pon­sá­veis pela in­su­fi­ci­ente e li­mi­tada me­lhoria das con­di­ções de vida que to­davia se re­gista.

Numa terra em que so­bejam os que tra­ba­lham ou tra­ba­lharam como fer­ro­viá­rios, João Fer­reira, Ma­riana Silva e Au­gusto Fi­guei­redo es­ta­be­le­ceram diá­logo junto à es­tação de ca­mi­nhos-de-ferro. Con­fron­tados com a ma­nu­tenção da re­forma muito além das forças e ca­pa­ci­dades de quem sempre la­borou ho­nes­ta­mente, assim como com o mais re­cente es­tudo que in­dica a «ne­ces­si­dade» de au­mentar a idade da re­forma quase para os 70 anos, os três can­di­datos da CDU su­bli­nharam que a pro­posta do PCP e do PEV sempre foi a do acesso à re­forma por in­teiro aos 40 anos de des­contos, in­de­pen­den­te­mente da idade. Lem­braram, igual­mente, que se o «dono do Pingo Doce», que en­co­mendou o es­tudo, tem os seus can­di­datos, também o povo os deve ter, dis­tintos dos da­quele.

Outra ideia que per­ma­nece entre as massas e foi ex­pressa nos con­tactos com a po­pu­lação do En­tron­ca­mento, é a de que nestas elei­ções, em qual­quer eleição, se vota para que al­guma força ganhe. Logo ali, co­mu­nistas e eco­lo­gistas, e mais tarde no co­mício que en­cerrou a jor­nada, re­a­li­zado à noite em Torres Novas, re­al­çaram que nestas como nas elei­ções le­gis­la­tivas que se hão-de re­a­lizar a 6 de Ou­tubro, o que está em causa é eleger de­pu­tados que de­fendam os in­te­resses e as­pi­ra­ções do povo.

No caso das elei­ções para o PE, alertou João Fer­reira já na sessão em Torres Novas, a im­por­tância de con­fiar em de­pu­tados que se batem sempre do lado dos tra­ba­lha­dores sa­li­enta-se pelo facto de muito do que se de­cide em Es­tras­burgo e Bru­xelas ter sé­rias im­pli­ca­ções na vida de todos os dias em Por­tugal.

João Fer­reira deu nesse âm­bito vá­rios exem­plos de po­lí­ticas e me­didas que tendo con­tado com a apro­vação de PS, PSD e CDS, e a re­pro­vação dos eleitos co­mu­nistas, pro­duzem con­sequên­cias ne­fastas nos por­tu­gueses.

«A ba­talha elei­toral para o PE é isso mesmo: a con­ti­nu­ação das muitas lutas que temos tra­vado», disse, em Torres Novas, Ma­riana Silva. Deixa apro­vei­tada por João Fer­reira para en­cerrar o co­mício no­tando que «está muito mais em causa do que al­guns querem fazer crer. A força com que a CDU sair destas elei­ções, é a força com que contam os tra­ba­lha­dores e o povo na luta para avançar. Onde sempre con­taram con­nosco e vão con­ti­nuar a contar».






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CAM­PANHA Os can­di­datos da Co­li­gação PCP-PEV às elei­ções para o Par­la­mento Eu­ropeu (PE), com uma de­di­cação sem li­mites, estão a pro­ta­go­nizar, em todo o País e nas co­mu­ni­dades emi­grantes, uma grande, com­ba­tiva e es­cla­re­ce­dora cam­panha elei­toral de massas. São gente que nunca vira a cara à luta, que não se re­signa e que não de­siste, porque «Avançar é pre­ciso!».

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