- Nº 2370 (2019/05/3)

Por uma Europa dos trabalhadores e dos povos

Eleições PE

Se há facto que a História sobejas vezes comprovou é que não existem realidades imutáveis e caminhos de sentido único. As alternativas existem sempre e a sua concretização depende da existência de forças capazes de as construir. No centro da acção dos deputados eleitos pela CDU no Parlamento Europeu estão, como sempre estiveram, a oposição aos fundamentos da UE, e seu aprofundamento, e a luta por uma Europa dos trabalhadores e dos povos, baseada na cooperação, no progresso social e na paz.

Tal desígnio exige uma profunda alteração na correlação de forças em cada país, a favor dos trabalhadores e dos povos, o que implica, em Portugal, o reforço da CDU nas eleições deste ano e avanços concretos na luta pela política patriótica e de esquerda. Assim como a cooperação entre comunistas e outras forças progressistas e de esquerda dos vários países em torno de uma clara posição de ruptura com o processo de integração capitalista. Este processo pressupõe a construção, no plano nacional, de alternativas que rejeitem o neoliberalismo, o federalismo e o militarismo em que assenta a UE, pondo assim em causa as suas bases fundamentais.

Como aponta o PCP na sua Declaração Programática às eleições para o Parlamento Europeu, esse caminho alternativo assenta em seis eixos: elevação dos direitos sociais e laborais; respeito pelo direito ao desenvolvimento soberano e promoção de relações mutuamente vantajosas; cooperação entre estados soberanos e iguais em direitos com respeito pela democracia; promoção de efectivas relações de amizade, cooperação e solidariedade com todos os povos do mundo; respeito pelo meio ambiente; respeito e promoção da cultura, da diversidade e do intercâmbio cultural.