MARINHA GRANDE

Prevenir novas catástrofes no Pinhal do Rei

O PCP alerta para a «situação extremamente perigosa» que se vive no Pinhal do Rei, no exacto momento em que se inicia o verão e, com ele, o aumento da probabilidade de deflagração de incêndios florestais. Numa nota da Comissão Concelhia da Marinha Grande, datada de 24 de Junho, o Partido responsabiliza Governo por quaisquer acontecimentos que ali possam ocorrer, dois anos após uma parte substancial daquela floresta ter sido consumida pelas chamas.

O PCP acusa o executivo de não ter dado ainda nenhuma resposta concreta às «questões urgentes na preservação e limpeza da área do Pinhal que se salvou» e na concretização das medidas capazes de garantir que a regeneração e reflorestação se processa de acordo com o princípio de manter as características daquela mata. As medidas tomadas «à pressa» para desimpedir algumas das estradas florestais são, para os comunistas, claramente insuficientes.

Paradigmática é a situação do Observatório do Pinhal do Rei, que depois de não ter cumprido as suas funções, deixou de funcionar, constituindo uma prova cabal do «incumprimento de todas as promessas e sonantes declarações feitas quer por responsáveis do Governo PS, nomeadamente o primeiro-ministro e o ministro da Agricultura, bem como pelo executivo PS na Câmara Municipal».

Os comunistas reivindicam ainda a recuperação das estruturas do Estado para a floresta, a agricultura e o mundo rural, designadamente o ICNF, dotando-o dos meios necessários ao cumprimento das suas missões.



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