Mais trabalhadores nos transportes

A Fe­de­ração dos Sin­di­catos de Trans­portes e Co­mu­ni­ca­ções, Fec­trans, exige que sejam con­tra­tados tra­ba­lha­dores para col­matar o nú­mero da­queles que saíram das em­presas de trans­portes co­lec­tivos nos úl­timos anos. A rei­vin­di­cação es­teve no centro de uma acção re­a­li­zada por aquela es­tru­tura sin­dical na terça-feira, 25, no Cais do Sodré.

«Es­ti­vemos nesta tri­buna pú­blica a co­locar uma questão que é cen­tral para a re­so­lução dos di­versos pro­blemas com que temos sido con­fron­tados nas em­presas de trans­portes», ex­plicou à Lusa o co­or­de­nador da Fec­trans, que cal­cula em mais de 4800 o total de postos de tra­balho ex­tintos entre 2004 e 2018.

O nú­mero cor­res­ponde a cerca de 35 por cento do efec­tivo de em­presas como a CP, EMEF, In­fra­es­tru­turas de Por­tugal, Me­tro­po­li­tano de Lisboa, So­flusa e Trans­tejo, pre­cisou ainda José Ma­nuel Oli­veira, para quem os pro­blemas no sector «não se re­solvem com me­didas pon­tuais, mas através da «re­po­sição da ca­pa­ci­dade de res­posta destas em­presas ao nível da pro­cura, pois esta au­menta cada vez mais de­vido a uma me­dida que con­si­de­ramos po­si­tiva [re­dução do preços dos passes]».

A Fec­trans de­fende também ou­tros in­ves­ti­mentos de­ci­sivos no sector, de­sig­na­da­mente a aqui­sição de ma­te­rial cir­cu­lante.



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