MDM pede combate à violência

Em co­mu­ni­cado, o Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres (MDM) re­pu­diou o as­sas­si­nato e vi­o­lação de Maria An­tónia Guerra Pinho, na­tural de S. João da Ma­deira. Foi ope­rária fa­bril na in­dús­tria da cha­pe­laria e na in­dús­tria têxtil e, aos 21 anos, tornou-se freira.

«A “Tona” foi mais uma ví­tima de um as­sas­sino, vi­o­lador e to­xi­co­de­pen­dente, que já tinha cum­prido 16 anos de pena de prisão por crimes de vi­o­lação. Es­tava em li­ber­dade há três meses, mas re­cen­te­mente já tinha ten­tado vi­o­lentar uma jovem», re­lata, em nota de im­prensa de 18 de Se­tembro, o MDM, fri­sando que aquela «ter­rível» acon­te­ci­mento le­vanta, entre ou­tros, «o pro­blema do acom­pa­nha­mento so­cial e psi­co­ló­gico de vi­o­la­dores, que saem da prisão».

Se­gundo as es­ta­tís­ticas (PRO­DATA), em 2017 foram vi­o­ladas, em Por­tugal, 183 mu­lheres. «A vi­o­lação se­xual foi o crime contra as pes­soas que mais au­mentou em 2017. Uma bar­ba­ri­dade que atinge fun­da­men­tal­mente mu­lheres (no mesmo ano de 2017, foram 20 os ho­mens ví­timas de vi­o­lação) e que entre ou­tras ra­zões, ra­dica na des­va­lo­ri­zação do corpo e da dig­ni­dade das mu­lheres, na ne­gação dos seus di­reitos à au­to­de­ter­mi­nação se­xual, à sua se­gu­rança e in­te­gri­dade. Na sua base está uma cul­tura de cariz ma­chista, que teima em per­sistir e vi­timar», la­menta o MDM.

 



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