CGTP-IN persiste na acção e na luta para ir mais além

AVANÇAR Ao ana­lisar os re­sul­tados das elei­ções le­gis­la­tivas, a Co­missão Exe­cu­tiva da CGTP-IN as­si­nalou que agora «existem con­di­ções para ir além do que acon­teceu nos úl­timos quatro anos».

Num en­contro na­ci­onal de­bate-se amanhã a luta rei­vin­di­ca­tiva

«Face à ac­tual cor­re­lação de forças na As­sem­bleia da Re­pú­blica», a CGTP-IN con­si­dera que se deve in­vestir na me­lhoria da qua­li­dade de vida e bem-estar da po­pu­lação e in­verter o rumo em ma­té­rias es­tru­tu­rantes, como a le­gis­lação do tra­balho.

Na se­gunda-feira à tarde, no final da reu­nião do órgão di­ri­gente, as con­clu­sões desta foram dadas a co­nhecer em con­fe­rência de im­prensa pelo Se­cre­tário-geral, Ar­ménio Carlos, acom­pa­nhado por De­o­linda Ma­chado e Fer­nando Gomes.

Para a CGTP-IN, vive-se «um tempo de acção e rei­vin­di­cação pela va­lo­ri­zação dos tra­ba­lha­dores, por um Por­tugal com fu­turo», que «con­voca as mu­lheres e os ho­mens tra­ba­lha­dores a con­ver­girem na acção e na luta pela exi­gência de res­posta po­si­tiva às suas justas rei­vin­di­ca­ções, pela de­fesa da sua dig­ni­dade, por uma vida me­lhor».

A luta dos tra­ba­lha­dores ao longo da le­gis­la­tura e a opção de voto to­mada a 6 de Ou­tubro «foram de­ter­mi­nantes para im­pedir a mai­oria ab­so­luta do PS, der­rotar o PSD e o CDS e apontar o rumo que a nova cor­re­lação de forças no Par­la­mento deve se­guir para as­se­gurar o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial do País e va­lo­rizar o tra­balho e os tra­ba­lha­dores».

Para «di­na­mizar a luta rei­vin­di­ca­tiva nos sec­tores pri­vado e pú­blico e pre­parar a in­ter­venção sin­dical no quadro da dis­cussão do pró­ximo Or­ça­mento do Es­tado», a CGTP-IN vai re­a­lizar amanhã, dia 11, em Al­mada, um en­contro na­ci­onal de ac­ti­vistas.

A con­fe­de­ração en­tende que «é ne­ces­sário que o PS cla­ri­fique o seu po­si­ci­o­na­mento re­la­ti­va­mente às pro­postas da CGTP-IN, face ao que re­pre­sentam para os tra­ba­lha­dores dos sec­tores pú­blico e pri­vado». A In­ter­sin­dical de­cidiu já «so­li­citar reu­niões aos grupos par­la­men­tares, para apre­sentar e re­gistar even­tuais com­pro­missos quanto à im­ple­men­tação da sua po­lí­tica rei­vin­di­ca­tiva para 2020».