Sem ac­tu­a­li­zação da ta­bela sa­la­rial – que vi­gora desde 2015 e que, em mais de um terço dos va­lores, já está ab­sor­vida pelo sa­lário mí­nimo na­ci­onal –, os tra­ba­lha­dores das mi­se­ri­cór­dias e da União das Mi­se­ri­cór­dias Por­tu­guesas vão mos­trar amanhã o seu des­con­ten­ta­mento, fa­zendo greve e par­ti­ci­pando numa ma­ni­fes­tação na­ci­onal em Lisboa, às 15h00, junto do Campo Pe­queno.
A jor­nada de luta foi con­vo­cada pela fe­de­ração e os sin­di­catos da Função Pú­blica da CGTP-IN e pela Fen­prof, de­pois de a UMP ter apre­sen­tado uma «pro­posta ir­ri­sória», nas ne­go­ci­a­ções que se ini­ci­aram no início de 2018. A União pre­co­niza au­mentos «zero», para o pes­soal do­cente, e de 0,26, 0,57, 1,30 ou 2,00 euros, para os de­mais tra­ba­lha­dores, com efeitos a Julho deste ano, para a pró­pria UMP, ou a partir da data de pu­bli­cação da nova ta­bela, para as mi­se­ri­cór­dias.