Um novo ple­nário de tra­ba­lha­dores foi mar­cado para hoje, na ETMA, em Ben­catel (Vila Vi­çosa), in­formou o Sin­di­cato da Cons­trução e Már­mores do Sul e Re­giões Au­tó­nomas, que na sexta-feira, dia 18, acusou a em­presa de con­viver mal com a li­ber­dade sin­dical e a de­mo­cracia.
Na vés­pera, ti­nham sido co­lo­cadas bar­reiras fí­sicas para tentar con­di­ci­onar e im­pedir o con­tacto dos di­ri­gentes sin­di­cais com os tra­ba­lha­dores, à saída e já no ex­te­rior das ins­ta­la­ções, de­nun­ciou o sin­di­cato da Fe­viccom/​CGTP-IN. Desde que foram eleitos de­le­gados sin­di­cais e cons­ti­tuída uma co­missão sin­dical, «a em­presa tudo tem feito, su­ces­siva e rei­te­ra­da­mente, antes de cada ple­nário de tra­ba­lha­dores, para obs­ta­cu­lizar a sua re­a­li­zação».

Pe­rante a pro­vo­cação com que al­guns di­rec­tores ten­taram li­mitar a re­a­li­zação de um ple­nário, no dia 30 de Se­tembro, o STAL/​CGTP-IN e os tra­ba­lha­dores da Ecalma, em Al­mada, con­vo­caram greve para 18 de Ou­tubro, para exi­girem um acordo es­crito sobre ne­go­ci­ação de car­reiras, ne­go­ci­ação de au­mentos sa­la­riais para 2020 e con­di­ções de tra­balho dignas.
Ade­riram à greve 62 por cento dos tra­ba­lha­dores e muitos deles jun­taram-se ao pi­quete, na sede da em­presa, de onde se di­ri­giram à pre­si­dência da Câ­mara, onde en­tre­garam uma re­so­lução.