A suspensão do diálogo entre o movimento indígena e o governo marca a situação política no Equador. O presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), Jaime Vargas, explicou que interrompeu as conversações porque não podiam estar sentados à mesa a dialogar enquanto eram perseguidos. Foi, entretanto, instalado o Parlamento dos Povos, para elaborar um projecto de modelo económico que defenda os interesses dos trabalhadores. Entre 3 e 13 deste mês, os protestos populares no Equador forçaram o governo a recuar na subida dos preços dos combustíveis e noutras medidas de «austeridade» impostas pelo Fundo Monetário Internacional.