Trabalhadores não docentes de mais de uma centena de escolas do concelho de Sintra cumpriram ontem uma greve em defesa da contratação do pessoal em falta e da regularização da carreira. O protesto terminou, ao início da tarde, com uma concentração frente a Câmara Municipal de Sintra (CMS).
João Santos, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas ouvido pela Lusa, confirmou o encerramento de muitos estabelecimentos e acusou o município, responsável por cerca de 1100 funcionários de escolas, do básico ao 3.º ciclo, de não dar resposta aos problemas.
A autarquia afirma que cumpre os rácios impostos pelo Ministério da Educação, contudo João Santos considera que a solução, para a recusa do Governo em alterar os rácios, é contratar funcionários acima destes até à sua alteração.
O dirigente sindical alertou ainda que a partir de Janeiro, quando a CMS assumir as nove escolas do concelho, a situação vai piorar.
A falta de trabalhadores não docentes tem motivado protestos de toda a comunidade educativa, os últimos dos quais ocorreram segunda e terça-feira em São João da Madeira e Almada.