A Associação de Utentes e Sobrevivente (AUS) do IP3 alerta para a «forma desordenada» como estão a decorrer os trabalhos da primeira fase de requalificação do IP3, entre os nós de Penacova e da Lagoa Azul.

Em nota de imprensa, a associação manifesta apreensão «sobre a forma como vão ser requalificados os nós de acesso às povoações, a necessidade de caminhos paralelos para que as populações se possam deslocar em segurança, nomeadamente na realização de tarefas agrícolas». As dúvidas estendem-se à travessia, pelas populações, alfaias agrícolas e animais para a pastorícia, das duas pontes existentes no troço incluído na fase em curso da obra de requalificação do IP3.

Por outro lado, ainda não se conhece a forma como «vão ser tratadas as águas pluviais provenientes das escorrências das faixas de rodagem» e se «efectuar a circulação das casas, no lugar da Raiva, que têm acesso directo ao IP3».

Neste sentido, a AUS irá solicitar à Infra-estruturas de Portugal (IP) que seja, de imediato, «colocado no distrito de Viseu o separador central, nas zonas de maior índice de acidentes, onde todos os meses continuam a existir acidentes com vítimas mortais», bem como «informação detalhada sobre o projecto e os tempos de execução da segunda fase de requalificação do IP3».