Indústria transformadora: base insubstituível de progresso, desenvolvimento e soberania

Fernando Sequeira

ECO­NOMIA Há pelo menos mais de três dé­cadas a esta parte os ideó­logos do ne­o­li­be­ra­lismo pro­clamam que, pelo menos dos países mais de­sen­vol­vidos, a in­dús­tria trans­for­ma­dora co­meça a ficar fora de moda e já não se jus­ti­fica, pelo menos com a in­ten­si­dade de ou­trora, porque as eco­no­mias en­traram numa fase pós-in­dus­trial.

Em pro­cessos in­dus­triais com­plexos, são hoje pro­du­zidos mais bens do que nunca antes

Esta é uma abor­dagem sim­pá­tica para vastas ca­madas da po­pu­lação (mas não para as largas cen­tenas de mi­lhares de ci­da­dãos que tra­ba­lham na in­dús­tria em Por­tugal), pois a in­dús­tria con­tinua a ser as­so­ciada a algo sujo, po­lu­ente, mesmo que o não seja, e so­bre­tudo pouco mo­derno, porque pouco des­ma­te­ri­a­li­zado.

Re­corde-se, a este pro­pó­sito, a re­cor­rente imagem apre­sen­tada nas te­le­vi­sões sobre a «po­luição in­dus­trial», com «cha­minés» a lançar para a at­mos­fera nu­vens de gases «tó­xicos» – con­tudo, as «cha­minés», na mai­oria dos casos, não são cha­minés, mas torres de re­fri­ge­ração de cen­trais tér­micas ou de fá­bricas e os «po­lu­entes» gases são vapor de água. Na me­lhor das hi­pó­teses ig­no­rância, mas so­bre­tudo mis­ti­fi­cação.

Esta visão sobre a in­dús­tria trans­for­ma­dora também se es­cora na sua perda de peso no pro­duto e no em­prego e no im­pe­tuoso cres­ci­mento dos ser­viços. De outra forma, pa­rece que a com­po­nente ima­te­rial da eco­nomia se está cada vez mais a so­brepor à com­po­nente ma­te­rial, pelo menos em termos de cri­ação de valor. E este facto pode-nos levar à con­clusão apres­sada de que a pro­dução ma­te­rial, de bens, está a perder peso em termos ab­so­lutos, isto é, que se estão a pro­duzir menos bens. To­davia, trata-se so­bre­tudo de uma apa­rência, pois que na sua es­sência as coisas não são exac­ta­mente assim.

Bem ao con­trário, a pro­dução de bens, qual­quer que seja a óp­tica em que a abor­demos, é cada vez maior, tendo vindo até a ter cres­ci­mentos que po­derão ser, de acordo com de­ter­mi­nados en­fo­ques, ex­ces­sivos. Sob o ponto de vista qua­li­ta­tivo, a di­ver­si­dade de bens pro­jec­tados e fa­bri­cados, par­ti­cu­lar­mente os de con­sumo final, têm tido de há muitas dé­cadas um cres­ci­mento es­pec­ta­cular. Se com­pa­rarmos a di­ver­si­dade de bens ac­tu­al­mente à dis­po­sição com os que exis­tiam há cem anos, ou mesmo so­mente há 50, a di­fe­rença é abissal. Por outro lado, sob o ponto de vista quan­ti­ta­tivo, isto é, do nú­mero de uni­dades pro­du­zidas e ven­didas, o cres­ci­mento é ainda mais avas­sa­lador, como bem sa­bemos.

Ora, po­demos e de­vemos desde já tirar uma pri­meira e im­por­tante con­clusão: toda esta imensa pa­nó­plia de mi­lhares e mi­lhares de di­fe­rentes bens, desde logo de con­sumo, tem lugar num con­junto muito di­ver­si­fi­cado de sec­tores cor­res­pon­dentes às cha­madas in­dús­trias trans­for­ma­doras, sem as quais não ha­veria pro­dução de bens nesta es­cala e com os ac­tuais ní­veis de pro­du­ti­vi­dade e qua­li­dade, assim como no pas­sado não ha­veria bens sem ma­nu­fac­tura e ainda mais atrás sem ar­te­sãos.

Em pro­cessos in­dus­triais cada vez mais com­plexos, com cres­centes con­tri­bui­ções do de­sen­vol­vi­mento ci­en­tí­fico e téc­nico, são pro­du­zidos cada vez mais pro­dutos, desde ali­men­tares a com­plexos bens du­ra­douros, como o au­to­móvel, e isto re­la­ti­va­mente aos bens de con­sumo. Já no do­mínio dos bens in­ter­mé­dios, são pro­du­zidos bens clás­sicos como aços e me­tais bá­sicos e suas ligas, com ca­rac­te­rís­ticas cada vez va­li­osas, plás­ticos muito di­versos, ci­mento e novos ma­te­riais, no­me­a­da­mente com­pó­sitos, para além de uma imen­sidão de bens que ali­mentam a pro­dução de bens de equi­pa­mento e de con­sumo du­ra­douro e cor­rente.

Na pro­dução de bens de equi­pa­mento, a in­dús­tria atinge ní­veis muito ele­vados de pro­jecto e com­ple­xi­dade, pois é aqui que são pro­du­zidas má­quinas fer­ra­mentas cada vez mais com­plexas e au­to­ma­ti­zadas para ma­qui­nação de ma­te­riais, que vão de ro­chas até me­tais e ligas, au­tó­matos e grandes equi­pa­mentos de mo­vi­men­tação de cargas, entre muito ou­tros.

Por outro lado, mesmo parte muito sig­ni­fi­ca­tiva dos ser­viços, par­ti­cu­lar­mente dos mais com­plexos, as­senta na ma­te­ri­a­li­dade dos bens pro­du­zidos na in­dús­tria trans­for­ma­dora. Quando hoje se fala em eco­nomia di­gital está-se sempre, em­bora in­di­re­ta­mente, também a falar dos bens (ma­te­riais) que a su­portam.

Mesmo um ser­viço clás­sico, com mais de um sé­culo, como é o do for­ne­ci­mento de elec­tri­ci­dade – sem o qual, face ao nível cres­cente de uti­li­za­ções, a so­ci­e­dade e a eco­nomia como hoje as co­nhe­cemos de­sa­pa­re­ce­riam –, as­senta em equi­pa­mentos pro­du­zidos na in­dús­tria trans­for­ma­dora e no sector das obras pú­blicas.

Sobre o ca­rácter es­tra­té­gico

da in­dús­tria trans­for­ma­dora

Seja porque res­ponde à sa­tis­fação de um es­pectro cada vez mais vasto e di­ver­si­fi­cado de ne­ces­si­dades, seja porque si­mul­ta­ne­a­mente res­ponde a ques­tões cla­ra­mente es­tra­té­gicas – como a ne­ces­si­dade de equi­lí­brio da ba­lança de bens (mer­ca­do­rias), e por­tanto, de al­guma forma, do exer­cício da so­be­rania na­ci­onal – a in­dús­tria trans­for­ma­dora cons­titui a base mais só­lida e es­tru­tu­rante de qual­quer eco­nomia.

Re­pre­senta ine­qui­vo­ca­mente a res­posta a ques­tões es­tra­té­gicas, como a subs­ti­tuição de im­por­ta­ções por pro­dução na­ci­onal, e a base mais im­por­tante das ex­por­ta­ções na­ci­o­nais, par­ti­cu­lar­mente em termos do valor acres­cen­tado, ao mesmo tempo que é a área onde a pro­du­ti­vi­dade é mais ele­vada e mais pode crescer. Res­pon­dendo cla­ra­mente a estas duas ver­tentes, a exis­tência de uma po­lí­tica de de­sen­vol­vi­mento in­dus­trial forte, con­se­quente e de­fen­dendo o in­te­resse na­ci­onal cons­titui uma con­dição bá­sica de pro­gresso e de de­sen­vol­vi­mento.

Longe de ul­tra­pas­sada ou de per­tencer ao pas­sado, a in­dús­tria trans­for­ma­dora cons­titui de facto uma das con­di­ções ne­ces­sá­rias para que tal pro­gresso e tal de­sen­vol­vi­mento tenha e con­tinue a ter no fu­turo um cada vez maior pro­ta­go­nismo. Não é por acaso que os países mais de­sen­vol­vidos são os mais in­dus­tri­a­li­zados, assim como não foi por acaso a in­dus­tri­a­li­zação da URSS ter cons­ti­tuído uma das con­di­ções para que o so­ci­a­lismo aí vin­gasse.

Con­sequên­cias da des­va­lo­ri­zação da in­dús­tria

A des­va­lo­ri­zação ob­je­tiva da in­dús­tria pelo poder po­lí­tico, a nível na­ci­onal e de toda a UE (no quadro das fi­nan­cei­ri­za­ções das suas eco­no­mias) teve e tem re­flexos e con­sequên­cias dra­má­ticas em va­ri­ados do­mí­nios:

a pri­meira, o pro­cesso de de­sin­dus­tri­a­li­zação con­si­de­rado em si mesmo, com taxas de de­sin­dus­tri­a­li­zação muito su­pe­ri­ores às mé­dias da CEE, e que ocorreu so­bre­tudo nas três pri­meiras dé­cadas a se­guir à adesão, em con­sequência dela mesma, mas também do an­ti­pa­trió­tico pro­cesso de pri­va­ti­za­ções, que teve um efeito des­truidor dos sec­tores bá­sicos e es­tra­té­gicos (de­sa­pa­re­ci­mento de sec­tores in­teiros, pro­fundo en­fra­que­ci­mento de ou­tros, etc.);

a se­gunda, re­la­tiva ao quadro de crenças e va­lores, e por­tanto também dos com­por­ta­mentos pes­soais, em que uma sis­te­má­tica des­va­lo­ri­zação da im­por­tância da in­dús­tria, por acção ou omissão, con­du­ziram a uma pro­funda des­va­lo­ri­zação so­cial desta, e em que, con­tra­ri­a­mente ao que dizia uma re­cente Se­cre­tária de Es­tado da In­dús­tria, tra­ba­lhar na in­dús­tria não era per­ce­bido como sexy, antes pelo con­trário, e por­tanto o in­te­resse em aí tra­ba­lhar baixou muito, par­ti­cu­lar­mente para os grupos com mai­ores qua­li­fi­ca­ções;

a ter­ceira re­la­ciona-se com o de­sa­pa­re­ci­mento de es­tru­turas do Es­tado de pro­moção da in­dús­tria, desde logo ao nível mi­nis­te­rial e de se­cre­ta­rias de Es­tado e da de­sig­nação de or­ga­nismos pú­blicos com esta re­la­ci­o­nados. A este pro­pó­sito, é muito in­te­res­sante se­guir o rasto do con­teúdo do acró­nimo, de­pois só sigla, IAPMEI, que co­meçou por de­signar Ins­ti­tuto de Apoio às Pe­quenas e Mé­dias Em­presas In­dus­triais (su­bli­nhado nosso); de­pois, o I de in­dus­trial passou a Ino­vação, e, anos de­pois, esta ins­ti­tuição passou a chamar-se Agência para a Com­pe­ti­ti­vi­dade e Ino­vação. Isto é, o es­copo ori­ginal de apoio téc­nico e fi­nan­ceiro às PME in­dus­triais, e não às em­presas em geral e ainda menos às grandes em­presas, foi com­ple­ta­mente sub­ver­tido.

A po­sição his­tó­rica do PCP

sobre a in­dús­tria trans­for­ma­dora

O PCP, desde há longo tempo que, sem he­si­ta­ções e in­ter­regnos, de­fende a exis­tência e for­ta­le­ci­mento da in­dús­tria trans­for­ma­dora en­quanto só­lido pilar de um de­sen­vol­vi­mento so­be­rano. Assim foi e é no seu Pro­grama, como assim tem sido sis­te­ma­ti­ca­mente em sede de pro­gramas elei­to­rais.

Ao con­trário, ne­nhum outro par­tido apre­senta nos seus pro­gramas elei­to­rais quais­quer pro­postas para a in­dús­tria trans­for­ma­dora e ainda menos para a ex­trac­tiva. E quando o fazem, como é o caso do PS, é no quadro de ori­en­ta­ções sobre ques­tões am­bi­en­tais ou cli­má­ticas ou da di­gi­ta­li­zação no quadro da cha­mada In­dús­tria 4.0.

Muitas de tais re­fe­rên­cias, para além de não apoi­arem a in­dús­tria, cons­ti­tuem uma ver­da­deira ameaça para sec­tores como a ce­râ­mica, o vidro, a pro­dução de ci­mento, a re­fi­nação de pe­tróleo e ou­tras.

In­dús­tria e am­bi­ente

Não po­demos falar de in­dús­tria trans­for­ma­dora sem falar, mesmo que muito bre­ve­mente, de am­bi­ente. Sobre estas te­má­ticas, três ob­ser­va­ções:

a pri­meira é que, em­bora em grau muito di­fe­ren­ciado, con­forme os pro­dutos e as tec­no­lo­gias em pre­sença, todas as in­dús­trias, tal como a mai­oria das ac­ti­vi­dades hu­manas, podem po­ten­ci­al­mente pro­vocar im­pactos sobre a Na­tu­reza, par­ti­cu­lar­mente sobre o meio en­vol­vente pró­ximo;

a se­gunda é que, no quadro do de­sen­vol­vi­mento ci­en­tí­fico e téc­nico, assim como tem sido pos­sível evo­luir pro­fun­da­mente nos pro­dutos e nos pro­cessos pro­du­tivos, também têm vindo a aper­fei­çoar-se téc­nicas que per­mitam re­duzir pro­fun­da­mente tais efeitos, de­sig­na­da­mente im­pactes sobre o ar, as águas su­per­fi­ciais e sub­ter­râ­neas e os ter­renos.

A ter­ceira, é a de que a pla­ni­fi­cação eco­nó­mica, con­trária à busca in­ces­sante do lucro ca­pi­ta­lista, o co­mando de­mo­crá­tico dos pro­cessos eco­nó­micos, é a res­posta a muitas das in­qui­e­tantes e justas pre­o­cu­pa­ções que surgem a este nível.

A po­lí­tica de de­sen­vol­vi­mento

in­dus­trial que o PCP propõe

Uma po­lí­tica de de­sen­vol­vi­mento in­dus­trial, no quadro dos re­fe­ren­ciais que atrás apre­sen­támos e de um ade­quado pla­ne­a­mento eco­nó­mico de­mo­crá­tico, nos termos cons­ti­tu­ci­o­nais, deve adotar as se­guintes ori­en­ta­ções prin­ci­pais:

pro­mover e aplicar um plano es­tra­té­gico para o sector mi­neiro, que tenha como ob­je­tivos prin­ci­pais, o con­trolo pú­blico e de­mo­crá­tico sobre os pro­cessos de de­cisão e de­sen­vol­vi­mento destas ac­ti­vi­dades, a par de uma re­dução muito re­le­vante do ca­pital es­tran­geiro e a in­te­gração da ex­tracção e da trans­for­mação em ter­ri­tório na­ci­onal numa ló­gica de fi­leiras in­dus­triais;

pro­mover o au­mento do nível de in­cor­po­ração de C&T e ino­vação nos pro­cessos e nos pro­dutos, in­clu­si­va­mente no do­mínio da gestão, com vista à ob­tenção de acrés­cimos per­sis­tentes e sig­ni­fi­ca­tivos na pro­du­ti­vi­dade e com­pe­ti­ti­vi­dade;

a re­a­ni­mação, for­ta­le­ci­mento e mo­der­ni­zação de in­dús­trias bá­sicas e es­tra­té­gicas, pelo seu lugar cen­tral no apa­relho pro­du­tivo, dado o grau de in­ter­de­pen­dência com as de­mais ati­vi­dades pro­du­tivas e não só, é vital e ur­gente. Neste quadro, de­verão ser pri­vi­le­gi­ados sec­tores como a cons­trução e re­pa­ração naval, a fi­leira do ma­te­rial fer­ro­viário, a ma­nu­tenção e cons­trução ae­ro­náu­ticas, a si­de­rurgia in­te­grada, as me­ta­lur­gias do cobre, zinco, tungs­ténio, es­tanho, chumbo, lítio, etc., a cons­trução de equi­pa­mentos para as­se­gurar a so­be­rania ener­gé­tica, a cons­trução de equi­pa­mentos de mo­vi­men­tação de cargas pe­sadas e de equi­pa­mentos in­dus­triais e, fi­nal­mente, a es­tra­té­gica em termos de so­be­rania, in­dús­tria far­ma­cêu­tica;

con­ti­nu­ação dos pro­cessos de mo­der­ni­zação, com su­bidas re­le­vantes nas res­pec­tivas ca­deias de valor, dos sec­tores ditos tra­di­ci­o­nais, como a têxtil, as in­dús­trias da moda, o mo­bi­liário, a ce­râ­mica, etc., de­sig­na­da­mente por via de apoios pú­blicos di­ver­si­fi­cados;

ma­nu­tenção da es­ta­bi­li­dade e for­ta­le­ci­mento da in­dús­tria de com­po­nentes para au­to­mó­veis;

for­ta­le­ci­mento e alar­ga­mento do es­petro pro­du­tivo das in­dús­trias de alta in­cor­po­ração tec­no­ló­gica, cri­ando si­mul­ta­ne­a­mente con­di­ções para a ma­nu­tenção das em­presas que as de­sen­volvem, sob ti­tu­la­ri­dade na­ci­onal e nal­guns casos até pú­blica;

obri­ga­to­ri­e­dade de uma ele­vada par­ti­ci­pação das áreas de pro­jecto e in­dús­tria na­ci­o­nais, no quadro de de­sen­vol­vi­mento de grandes pro­jectos de infra-es­tru­turas e in­dus­triais que ve­nham a ser lan­çados, bem como no quadro de con­tratos in­ter­na­ci­o­nais que pre­vejam con­tra­par­tidas re­le­vantes;

for­ta­le­ci­mento e a me­lhoria do en­tro­sa­mento com a in­dús­tria, com vista ao acrés­cimo de in­cor­po­ração de I&D e ino­vação nos pro­cessos, dos la­bo­ra­tó­rios do Es­tado, la­bo­ra­tó­rios as­so­ci­ados e cen­tros tec­no­ló­gicos sec­to­riais;

de­sen­volver todos os pro­cessos de re­ci­clagem e reu­ti­li­zação de ma­te­riais, com des­taque para os me­tais que as­sumam ca­rácter es­tra­té­gico, para a con­cre­ti­zação de uma au­tên­tica eco­nomia cir­cular;

uma ur­gente, re­no­vada e am­pliada in­ter­venção do Es­tado na es­fera pro­du­tiva, de­sig­na­da­mente na área mi­neira, e em sec­tores trans­for­ma­dores en­tre­tanto de­fi­nhados, des­truídos ou nunca lan­çados no País, como a si­de­rurgia, as me­ta­lur­gias bá­sicas, a in­dús­tria naval e fer­ro­viária, a me­talo e ele­tro­me­câ­nica pe­sadas e quí­micas e pe­troquí­micas bá­sicas.



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