Exigida solução urgente para escolas de Gaia

«Por falta de as­sis­tentes ope­ra­ci­o­nais, é im­pos­sível manter em fun­ci­o­na­mento al­guns ser­viços da es­cola e a vi­gi­lância dos re­creios» e dei­xará de haver qual­quer ac­ti­vi­dade lec­tiva ou não lec­tiva a partir das 15 horas, todos os dias, de­vendo os alunos «aban­donar o re­cinto es­colar».

A pro­pó­sito desta co­mu­ni­cação da di­recção do Agru­pa­mento de Es­colas D. Pedro I, em Ca­ni­delo (Vila Nova de Gaia) aos en­car­re­gados de edu­cação, feita no dia 4, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Porto do PCP con­si­derou tratar-se de «uma si­tu­ação de ex­trema gra­vi­dade, que con­firma um pro­blema para o qual há muito o PCP, os sin­di­catos e a co­mu­ni­dade edu­ca­tiva têm aler­tado, mas que o pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal de Vila Nova de Gaia re­cu­sava ad­mitir».

Esta «si­tu­ação ex­trema», que «só acon­tece por ma­ni­festa falta de al­ter­na­tiva», «re­flecte o es­tado em que se en­con­tram vá­rios agru­pa­mentos» deste e de ou­tros con­ce­lhos, co­mentou a DORP, adi­an­tando que os eleitos do Par­tido no mu­ni­cípio e na As­sem­bleia da Re­pú­blica iriam exigir ex­pli­ca­ções e a rá­pida re­so­lução do pro­blema.

«A falta de as­sis­tentes ope­ra­ci­o­nais é um pro­blema que afecta hoje a ge­ne­ra­li­dade das es­colas e que tarda em ser efec­ti­va­mente re­sol­vido», ocor­rendo «fre­quentes si­tu­a­ções de rup­tura no fun­ci­o­na­mento dos ser­viços, que têm sus­ci­tado a justa in­dig­nação de re­pre­sen­tantes da co­mu­ni­dade es­colar», afirmou, no dia 7, o Sin­di­cato dos Pro­fes­sores do Norte.

O sin­di­cato da Fen­prof e da CGTP-IN re­cordou que, no caso da Es­cola Bá­sica D. Pedro I, os pro­fes­sores aler­taram a opi­nião pú­blica para a falta de tra­ba­lha­dores não do­centes, mas o Mi­nis­tério da Edu­cação «acabou por impor uma so­lução que está longe de o ser». O sin­di­cato faz suas as pa­la­vras dos do­centes: «Acabar com as aulas prá­ticas de Edu­cação Fí­sica e com o Des­porto Es­colar, fe­char a Bi­bli­o­teca e ou­tros ser­viços, manter os alunos da Edu­cação Es­pe­cial sem apoio não é um plano de con­tin­gência – é um plano de morte da Es­cola Pú­blica que nos re­cu­samos a subs­crever».

 



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