Oportunismo da Hutchinson

A mu­dança de ho­rá­rios na fá­brica da Hut­chinson em Por­ta­legre, obri­gando os tra­ba­lha­dores a la­bo­rarem cinco horas se­guidas, sem qual­quer pausa, re­vela opor­tu­nismo e me­rece con­tes­tação, afirmou o SITE Sul. Num co­mu­ni­cado de dia 15, o sin­di­cato da Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN avisa que «a pan­demia de COVID-19 não pode servir de pre­texto para au­mentar a ex­plo­ração, num tra­balho que já de si é sus­cep­tível de do­enças pro­fis­si­o­nais e ou­tras cir­cuns­tân­cias pre­ju­di­ciais para a saúde dos tra­ba­lha­dores». «Não só numa si­tu­ação destas, mas sempre, é ne­ces­sária a exis­tência de pausas, ga­ran­tindo que estes tra­ba­lha­dores não prestam ser­viço mais de 2h30» con­se­cu­tivas, in­siste o sin­di­cato.
A cé­lula do PCP na fá­brica con­si­derou «ina­cei­tá­veis» as me­didas apli­cadas esta se­gunda-feira, dia 16, e exortou os tra­ba­lha­dores «a não bai­xarem os braços pe­rante estes ata­ques e a exi­girem me­lhores con­di­ções de tra­balho, ho­rá­rios re­gu­lados e o au­mento dos sa­lá­rios para todos».



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