Empresas europeias de armamento beneficiam com a guerra no Iémen

No quinto ani­ver­sário do início dos ata­ques da co­li­gação li­de­rada pela Arábia Sau­dita e Emi­ratos Árabes Unidos contra o Iémen, foi di­vul­gado que as agres­sões já cau­saram 104 mil ví­timas di­rectas e ou­tras 131 mil de­vidas à fome e a do­enças por causa do con­flito.

Em­presas eu­ro­peias – e, in­di­rec­ta­mente, es­tados eu­ro­peus – be­ne­fi­ci­aram com a venda de ar­ma­mento à co­li­gação en­ca­be­çada pelos sau­ditas e que conta com o apoio dos EUA e ali­ados.

O valor total de ar­ma­mento ex­por­tado é de cerca de 42.600 mi­lhões de euros. Em 2018, o PIB do Iémen era de 26.900 mi­lhões de euros.

Entre as em­presas que ven­deram armas à Arábia Sau­dita fi­guram a Airbus, a BAE Sys­tems, a Thales e a Rolls Royce.

O Reino Unido é o país que en­ca­beça a fac­tu­ração da venda de armas a Riade, com 18.400 mi­lhões de euros. Se­guem-se a França, com 12.300 mil mi­lhões, a Ale­manha, com 5.300 mi­lhões e a Es­panha, com 1.700 mi­lhões. Itália, Bél­gica e Bul­gária também apa­recem en­vol­vidas neste ne­gócio da guerra.




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