A Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP nota que o patronato está a aproveitar a crise sanitária para tentar impor a lei da selva. O último exemplo no distrito é a empresa Confecções Trindade, no Tortosendo, que depois de suspender a laboração despediu as 60 trabalhadoras e nem pagou o mês de Março.
A organização do Partido sublinha que aquela empresa não está no entanto só nos atropelos laborais, lembrando que a APTIV despediu mais de 140 trabalhadores temporários, a Navigator pressionou os seus trabalhadores a aceitar turnos de 12 horas, e que as situações de de lay-off são várias, citando, no texto, mais de uma dezena de casos. A DORCB apela, por isso, «a que ninguém se cale perante quaisquer ofensivas e injustiças», e reitera o seu compromisso para com a defesa dos direitos e a luta dos trabalhadores.