Travar despedimentos no Algarve

A Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Al­garve do PCP alerta que os mais re­centes dados do Ins­ti­tuto do Em­prego e For­mação Pro­fis­si­onal in­dicam o dis­trito de Faro como aquele em que a per­cen­tagem de ins­critos nos cen­tros de em­prego mais subiu, du­rante o mês de Março, em vir­tude de des­pe­di­mento.

Para o Par­tido, tal re­flecte «a ex­ces­siva de­pen­dência do tu­rismo», e de­monstra, também, que o re­curso mas­sivo ao lay-off «não im­pede o de­sem­prego».

Em co­mu­ni­cado, os co­mu­nistas al­gar­vios re­cordam, igual­mente, «quão im­por­tante teria sido se o Go­verno, como propôs o PCP, ti­vesse im­pe­dido os des­pe­di­mentos e avan­çado para a cri­ação de um fundo, fi­nan­ciado pelo Or­ça­mento do Es­tado e por Fundos Co­mu­ni­tá­rios, que as­se­gu­rasse o pa­ga­mento dos sa­lá­rios dos tra­ba­lha­dores cujas em­presas, com­pro­va­da­mente, os não pu­dessem pagar». In­sistem, por isso, jus­ta­mente na ne­ces­si­dade de «travar os des­pe­di­mentos, as­se­gurar os sa­lá­rios e o poder de compra, fun­da­men­tais «para a re­cu­pe­ração eco­nó­mica que o País pre­cisa», bem como na im­por­tância de «travar a li­qui­dação de mi­lhares de micro, pe­quenas e mé­dias em­presas».



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