PS, PSD, CDS e PAN votam no PE contra interesses do povo português

Deputados do PCP propõem apoio ao emprego com direitos

IN­TE­RESSES No Par­la­mento Eu­ropeu, de­pu­tados do PS, PSD, CDS e PAN chumbam, de forma sis­te­má­tica, pro­postas apre­sen­tadas por de­pu­tados do PCP em de­fesa dos in­te­resses do País, dos tra­ba­lha­dores e do povo por­tu­guês. Eis um exemplo.

LUSA


Na re­so­lução apro­vada no dia 14 de Maio, no Par­la­mento Eu­ropeu, sobre o novo Quadro Fi­nan­ceiro Plu­ri­a­nual, os re­cursos pró­prios e o plano de re­cu­pe­ração, uma im­por­tante al­te­ração, apre­sen­tada pelos de­pu­tados do PCP, foi chum­bada com os votos do PS, PSD, CDS e PAN.

A pro­posta con­si­de­rava que uma ade­quada res­posta à ac­tual si­tu­ação eco­nó­mica e so­cial, agra­vada no con­texto da epi­demia de COVID-19, exige:

o au­mento do or­ça­mento da União Eu­ro­peia (UE), re­for­çando a sua função re­dis­tri­bu­tiva de apoio à pro­moção de uma efec­tiva con­ver­gência no pro­gresso eco­nó­mico e so­cial entre os Es­tados-mem­bros e de apoio aos sec­tores pro­du­tivos e ao em­prego com di­reitos, através de sub­ven­ções (e não de em­prés­timos) aos Es­tados-mem­bros;

a eli­mi­nação das ru­bricas li­gadas ao in­ter­ven­ci­o­nismo e à acção ex­terna (com ex­cepção da ajuda pú­blica ao de­sen­vol­vi­mento), pro­gramas de mi­li­ta­ri­zação, pro­pa­ganda ins­ti­tu­ci­onal, co­mu­ni­ta­ri­zação da se­gu­rança e do con­trolo e vi­gi­lância de fron­teiras, entre ou­tras, para as con­cen­trar no apoio aos Es­tados-mem­bros e na efec­tiva con­cre­ti­zação da con­ver­gência no pro­gresso eco­nó­mico e so­cial;

a fle­xi­bi­li­zação do or­ça­mento da UE, com pas­sagem de verbas de gestão cen­tra­li­zada, pela Co­missão Eu­ro­peia, para gestão par­ti­lhada, com os Es­tados-mem­bros, re­for­çando os ins­tru­mentos da po­lí­tica de co­esão;

a ele­vação das taxas má­ximas de co­fi­nan­ci­a­mento da UE até 100%, em re­gime de adi­an­ta­mento, e não de re­em­bolso de des­pesas, em todas as ac­ções de com­bate ao surto de COVID-19 e para o ul­tra­passar das suas con­sequên­cias eco­nó­micas e so­ciais;

– a pre­pa­ração de um or­ça­mento de con­tin­gência, tendo em conta um even­tual im­passe na dis­cussão re­la­tiva ao pró­ximo Quadro Fi­nan­ceiro Plu­ri­a­nual 2021-2027, vá­lido para pelo menos um ano, a partir de Ja­neiro de 2021, que pre­veja a du­pli­cação de re­cursos face às do­ta­ções de au­to­ri­za­ções do ano cor­rente.




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