Bombeiros de Lisboa precisam de ajuda

A Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Lisboa (ORL) do PCP alerta que «é ina­diável avançar com o re­forço fi­nan­ceiro das as­so­ci­a­ções hu­ma­ni­tá­rias de bom­beiros vo­lun­tá­rios (AHBV)». Em co­mu­ni­cado, sa­li­enta-se que a an­te­ci­pação de re­ceitas deste ano não só não cor­res­ponde às ne­ces­si­dades co­lo­cadas pela pan­demia, como agravam a si­tu­ação eco­nó­mica, de­te­ri­o­rada nas cor­po­ra­ções pelo «sub­fi­nan­ci­a­mento cró­nico das suas ac­ti­vi­dades de ser­viço pú­blico», que se ar­rasta há anos.

«Com base na in­for­mação re­co­lhida, es­tima-se que nas 56 AHBV do dis­trito de Lisboa, o dé­fice mensal su­pere em muito os 1,5 mi­lhões de euros, sendo parte deste de­vido ao acrés­cimo de custos e im­pactos di­versos de dois meses da Co­vid19. Apesar do apoio su­ple­mentar dados pelos Mu­ni­cí­pios, vive-se um quadro fi­nan­ceiro que, a não ser re­ver­tido, co­lo­cará em causa, no muito curto prazo, de forma ina­diável, a vi­a­bi­li­dade ope­ra­ci­onal e de gestão das AHBV», in­siste a ORL, que além, do au­mento dos apoios re­gu­lares, exige que o Go­verno as­suma me­didas como o pa­ga­mento de todas as dí­vidas em atraso, o acesso a ga­sóleo «verde» ou a re­visão ur­gente dos va­lores pagos pelo trans­porte de do­entes para mon­tantes que su­portem o seu custo.



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Nas in­ter­ven­ções po­lí­ticas, Ro­gério Silva (do sector sin­dical do Par­tido) e Fran­cisco Lopes (dos or­ga­nismos exe­cu­tivos do Co­mité Cen­tral do PCP) des­ta­caram as es­pe­ciais di­fi­cul­dades que os tra­ba­lha­dores en­frentam, por es­tarem a ser su­jeitos a uma muito forte ofen­siva do ca­pital no sen­tido de agravar a ex­plo­ração. Sa­li­en­taram ainda a im­por­tância de o mo­vi­mento sin­dical uni­tário, com in­ter­venção de­ter­mi­nante dos mi­li­tantes co­mu­nistas eleitos pelos tra­ba­lha­dores como seus re­pre­sen­tantes, con­ti­nuar a unir e or­ga­nizar a luta para res­ponder a este ataque.