A uni­dade dos tra­ba­lha­dores foi de­ter­mi­nante para o acordo al­can­çado nas ne­go­ci­a­ções do ca­derno rei­vin­di­ca­tivo com a ad­mi­nis­tração da Be­ralt Tin & Wol­fram Por­tugal, con­ces­si­o­nária da ex­plo­ração das minas da Pa­nas­queira, sa­li­entou no dia 15 o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da In­dús­tria Mi­neira.
O acordo prevê ac­tu­a­li­za­ções sa­la­riais de 2,75 por cento e au­mento do sub­sídio de turno em 25 por cento (no re­gime de dois e três turnos ro­ta­tivos). Em ambos os casos, os novos va­lores vi­goram com efeitos a 1 de Ja­neiro. Foram ainda as­su­midos «com­pro­missos para a con­tínua me­lhoria das con­di­ções de tra­balho».
Com este re­sul­tado, não foi ne­ces­sário re­a­lizar a greve con­vo­cada para dia 15.

A di­recção da Eu­ro­re­sinas, em Sines, não re­novou o lay-off e os tra­ba­lha­dores, num ple­nário re­a­li­zado dia 4, de­ci­diram não avançar para a greve, in­formou o SITE Sul. A em­presa do grupo Sonae Arauco aceitou ne­go­ciar o pa­ga­mento na ín­tegra dos sa­lá­rios de Maio e a re­po­sição dos dias de fé­rias rou­bados com a pro­messa de que não ha­veria lay-off.
Num co­mu­ni­cado aos tra­ba­lha­dores, o sin­di­cato sa­li­entou que para este re­sul­tado foi de­ter­mi­nante a uni­dade de­mons­trada no ple­nário de 26 de Maio, onde fora apro­vada a de­cisão de re­correr à greve.