Com a apro­vação desta re­co­men­dação, no úl­timo dia do mês de Junho, é rei­te­rado aquilo que os eleitos do PCP têm vindo a de­fender, a re­a­ber­tura deste equi­pa­mento de ex­trema im­por­tância no que res­peita ao po­li­ci­a­mento de pro­xi­mi­dade, de­fen­dendo também, junto do Go­verno, a ma­nu­tenção destas ins­ta­la­ções como es­quadra da PSP em Car­nide, in­de­pen­den­te­mente dos planos que possam existir no que res­peita à re­or­ga­ni­zação das es­qua­dras na ci­dade de Lisboa.

Na mesma sessão, foi também apre­sen­tada a moção «Lisboa pre­cisa de mais ha­bi­tação e mais po­pu­lação» que, além de exigir do Go­verno que, em con­for­mi­dade com as res­pon­sa­bi­li­dades que a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica lhe atribui, con­cre­tize uma po­lí­tica que di­na­mize o ar­ren­da­mento ha­bi­ta­ci­onal, es­ta­be­le­cendo rendas com­pa­tí­veis com os sa­lá­rios, e tome me­didas para au­mentar sig­ni­fi­ca­ti­va­mente a oferta pú­blica de ha­bi­tação, de­fen­dendo os di­reitos dos in­qui­linos e o di­reito de todos à ha­bi­tação.

Os eleitos co­mu­nistas de­fen­deram ainda que a Câ­mara Mu­ni­cipal de Lisboa, de acordo com as suas res­pon­sa­bi­li­dades, com­pe­tên­cias e atri­bui­ções, con­cre­tize o mais rá­pido pos­sível pro­gramas mu­ni­ci­pais de ha­bi­tação, com rendas aces­sí­veis para aqueles que aqui vivem e tra­ba­lham. A moção foi re­jei­tada com os votos contra do PS, PSD, CDS e dois in­de­pen­dentes e abs­tenção do PAN e MPT (1.º e 2.º pontos).