Terminadas as audições na Comissão Parlamentar de Defesa Nacional, no âmbito da preparação do Estatuto do Antigo Combatente, a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) manifesta «elevada expectativa» na alteração do DL 503/99, de 20 de Novembro, que «tem sido injustamente aplicado aos deficientes militares que voltaram feridos, mutilados e doentes da Guerra Colonial, entre 1961 e 1975, no cumprimento do serviço militar obrigatório, tratando-os como se fossem vítimas de acidentes ou doença profissional no decurso de funções sem risco para a vida humana».
Numa nota subscrita pelo presidente da ADFA, Coronel Manuel Lopes Dias, manifesta-se publicamente, com veemência, «a urgência de que se faça finalmente justiça, com o reconhecimento e devida reparação moral e material das deficiências de guerra de que sofrem aqueles que foram obrigados a combater, regressando feridos para sempre, marcados pelo fim antecipado da sua juventude e pela interrupção dos seus sonhos e projectos de vida».
Esta posição foi tomada no passado dia 27, na sequência da Assembleia-Geral Nacional da ADFA.