CESP contra Banco de horas no Grupo Jerónimo Martins

O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores do Co­mércio, Es­cri­tó­rios e Ser­viços de Por­tugal – CESP, ini­ciou ontem um con­junto de ac­ções de de­núncia contra o banco de horas grupal que a Je­ró­nimo Mar­tins pre­tende impor, in­cluindo nas lojas Pingo Doce, co­zi­nhas cen­trais e fá­brica de massas frescas da dis­tri­bui­dora. Ontem, a meio da manhã, junto à loja de Al­cân­tara, o CESP pro­moveu uma acção de pro­testo que contou com a pre­sença da Se­cre­tária-geral da CGTP-IN, Isabel Ca­ma­rinha.

Ini­ci­a­tivas se­me­lhantes estão pre­vistas ocorrer, até ao dia 3 de Agosto, em Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Porto, San­tarém, Se­túbal e Viana do Cas­telo, in­formou o CESP em co­mu­ni­cado di­ri­gido aos tra­ba­lha­dores, onde alerta que «o banco de horas é mais uma forma da em­presa dispor do teu tempo e da tua vida con­forme lhe in­te­ressa, de te re­tirar a pos­si­bi­li­dade de gerir o teu tempo, pro­gramar e or­ga­nizar a tua vida, uma vez que vai co­locar muitas di­fi­cul­dades a que con­sigas con­ci­liar a vida pro­fis­si­onal com a vida pes­soal e fa­mi­liar.

«Aceitar o banco de horas é aceitar que o pa­trão dispõe do teu tempo em função das suas vendas, dos seus lu­cros e dos seus in­te­resses», in­siste o CESP no texto des­ti­nado a es­cla­recer os tra­ba­lha­dores.

 



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