CGT em França propõe redução da jornada semanal para 32 horas

A Con­fe­de­ração Geral do Tra­balho (CGT) de França propôs ao go­verno me­didas ur­gentes para lutar contra o de­sem­prego, com des­taque para o au­mento do sa­lário mí­nimo e a re­dução da se­mana la­boral para 32 horas.

O se­cre­tário-geral da cen­tral sin­dical, Phi­lippe Mar­tinez, anun­ciou as pro­postas no final de um en­contro, na se­mana pas­sada, em Paris, com o novo pri­meiro-mi­nistro, Jean Castex. As­si­nalou que «a re­dução das horas de tra­balho é uma ne­ces­si­dade para re­duzir o de­sem­prego», pois «sig­ni­fica abrir pos­si­bi­li­dades de con­tra­tação e tornar mais acei­tá­veis as con­di­ções la­bo­rais dos tra­ba­lha­dores ac­tuais».

Na mesma linha, Phi­lippe Mar­tinez re­feriu-se à po­lé­mica re­forma do sis­tema pú­blico de pen­sões que o go­verno pre­tende impor. As­se­gurou não en­tender «como vamos criar em­pregos para os jo­vens se os mais ve­lhos per­ma­necem ainda mais tempo no ac­tivo» de­vido ao alargar da idade de re­forma pro­posto pelo go­verno.

Em todo o caso, o líder da CGT con­si­derou que o de­bate sobre as pen­sões de re­forma «não é a ur­gência do mo­mento», o que é ur­gente e im­por­tante é a cri­ação de em­prego e a me­lhoria do sa­lário mí­nimo.

 



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