Operadores rodoviários não podem ser deixados «à rédea solta»

ECO­NOMIA O sector dos trans­portes, es­tra­té­gico e es­sen­cial para o normal fun­ci­o­na­mento da vida so­cial, não pode ser dei­xado à mercê dos in­te­resses dos grupos pri­vados que o do­minam.

Muitos ope­ra­dores pri­vados não cum­prem as suas obri­ga­ções

As au­to­ri­dades de trans­portes têm de re­a­lizar as «di­li­gên­cias ne­ces­sá­rias junto dos ope­ra­dores ro­do­viá­rios para ga­rantir o fun­ci­o­na­mento dos sis­temas de trans­porte», por forma a «ga­rantir a mo­bi­li­dade das po­pu­la­ções e que esta seja efec­tuada com o pleno res­peito pelas con­di­ções sa­ni­tá­rias e de hi­giene», re­clamou re­cen­te­mente a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Cas­telo Branco (DORCB) do PCP, su­bli­nhando, além do mais, que o sector «tem um papel in­dis­pen­sável na re­toma da ac­ti­vi­dade eco­nó­mica e da vida so­cial». Re­la­ti­va­mente ao dis­trito, de­nuncia que «a re­dução de trans­portes se mantém, prin­ci­pal­mente nas car­reiras in­te­rur­banas».

Lem­brando que a com­pe­tência nesta ma­téria está de­le­gada nas três co­mu­ni­dades in­ter­mu­ni­ci­pais al­bi­cas­trenses, a DORCB in­siste que estas têm a res­pon­sa­bi­li­dade de, em ar­ti­cu­lação com o Go­verno, as­se­gurar que os ope­ra­dores ro­do­viá­rios não pro­longam os cortes nos ser­viços e car­reiras, de resto «muito su­pe­ri­ores ao de­fi­nido na le­gis­lação ela­bo­rada para o efeito», pro­mo­vendo, por isso, a «re­po­sição da ofertas» sem a qual «não estão cri­adas as con­di­ções para a re­toma».

TST sem se­guro

Já no dis­trito de Se­túbal, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do PCP (DORS) alerta que a Trans­portes Sul do Tejo «sus­pendeu parte da frota de­vido a falta de se­guro, si­tu­ação sin­to­má­tica da de­gra­dação que a gestão pri­vada está a impor ao ser­viço pú­blico ro­do­viário de trans­portes».

«Esta sus­pensão tem efeitos muito ne­ga­tivos no ser­viço pú­blico, já que em tempo de epi­demia existem au­to­carros pa­rados en­quanto os que andam a fazer o ser­viço das praias vêm cheios, para lá do li­mite que a lei prevê», pre­cisa a DORS, que re­cor­dando que «à TST foi con­ce­dido o ser­viço pú­blico de trans­porte de pas­sa­geiros com di­nheiro do Es­tado», pres­su­pondo «um ser­viço pú­blico em con­di­ções de se­gu­rança» e capaz de «dar res­posta aos tra­ba­lha­dores e po­pu­la­ções», exige a re­po­sição dos ser­viços re­gu­lares, que já são es­cassos, e que se fis­ca­lizem si­tu­a­ções de falsos lay-off.




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