O deputado do PCP na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, Ricardo Lume, esteve com os trabalhadores do aeroporto do Funchal, a manifestar solidariedade a todos quantos «foram confrontados, a pretexto da epidemia de COVID-19, com a destruição de postos de trabalho, com o lay-off, com a redução salarial, com a antecipação das férias». Os comunistas madeirenses consideram «inaceitável» que uma empresa como a Portway, pertencente ao grupo ANA, pretenda «fazer com que os trabalhadores sejam os primeiros a pagar a factura da crise do sector da aviação», decorrente do surto epidémico.

Naquela empresa, denuncia o PCP em comunicado, os trabalhadores foram confrontados com a redução do seu vencimento na ordem dos 30% devido à aplicação do lay-off. Se os trabalhadores com vínculo efectivo estão a ser «convidados a vender o seu posto de trabalho», aqueles que têm vínculos precários não estão a ter os seus contratos renovados: trata-se, portanto, de «despedimentos encapotados», feitos de modo a que a empresa continue a ter acesso aos dinheiros públicos para manter postos de trabalho.