Está aberto um con­curso pú­blico para a con­tra­tação de mé­dicos não es­pe­ci­a­listas para as uni­dades de Cui­dados In­ten­sivos, Anes­te­si­o­logia, Or­to­pedia e para o Ser­viço de Ur­gência Geral do Hos­pital Garcia de Orta em Al­mada. O re­fe­rido con­curso é feito através de uma em­presa de tra­balho tem­po­rário (ETT). Para o PCP, é ina­cei­tável que estas áreas, de ele­vada com­ple­xi­dade téc­nico-ci­en­tí­fica, possam ser as­se­gu­radas por mé­dicos não es­pe­ci­a­listas, co­lo­cando po­ten­ci­al­mente em causa a qua­li­dade dos cui­dados de saúde pres­tados às po­pu­la­ções». O Par­tido afirma ainda ser «la­men­tável que um hos­pital al­ta­mente di­fe­ren­ciado como o HGO de­legue con­tra­ta­ções a em­presas de tra­balho tem­po­rário, cujo único ob­jec­tivo é pre­en­cher uma es­cala ao menor preço pos­sível, in­de­pen­den­te­mente das qua­li­fi­ca­ções e ade­quação às ne­ces­si­dades dos ser­viços». O que se impõe, é au­mentar o in­ves­ti­mento pú­blico no sector, «de­sig­na­da­mente com a re­va­lo­ri­zação das car­reiras mé­dicas e cri­ação de con­di­ções para a fi­xação dos pro­fis­si­o­nais no SNS».