
Teve forte adesão a greve de 48 horas na Algar, a 7 e 8 de Setembro, que deixou parada a triagem e provocou perturbações em todos os restantes serviços, informou o SITE Sul, que organizou a luta, incluindo concentrações, nos dois dias, na sede da empresa, em Almancil, e em instalações noutros municípios algarvios. A luta na Algar – onde a Mota Engil predomina, através dos 56 por cento do capital social obtidos com a privatização do Grupo EGF – teve por objectivo exigir aumentos salariais e progressão nas carreiras, entre outras melhorias.
A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP, que se fez representar nas concentrações, saudou a luta dos trabalhadores da Algar, num comunicado de dia 9, insistindo na necessidade de valorização dos salários e dos direitos, para aumentar o poder de compra e dinamizar a economia regional e nacional.
Contra a falta de respostas objectivas e concretas da administração às matérias constantes no Caderno Reivindicativo e a outras, apresentadas antes deste, os trabalhadores da Lisnave Yards, em Setúbal, fazem hoje greve por 24 horas. De manhã, os trabalhadores concentram-se no principal acesso ao estaleiro da Mitrena, estando confirmada a presença da Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
Uma concentração de dirigentes, delegados sindicais e trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social, para exigir aumentos salariais dignos, melhores condições de trabalho e valorização profissional, foi convocada para dia 23, às 15 horas, em Lisboa, frente ao Ministério do Trabalho, pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Nas negociações com a federação da CGTP-IN, a CNIS (confederação que representa as IPSS) manteve uma proposta salarial manifestamente insuficiente, apresentando para alguns níveis da tabela actualizações de quatro e sete euros.
Pela contagem de todo o tempo de serviço, para efeitos de progressão na carreira, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses levou a cabo, no dia 11, sexta-feira, em Ponta Delgada, uma caravana automóvel que mobilizou umas dezenas de profissionais. O protesto, que se poderá repetir na Horta e em Angra do Heroísmo, foi convocado depois de, na semana passada, o presidente do Governo Regional ter mantido as decisões da secretária regional da Saúde, que o SEP Açores tinha já contestado vivamente: para dois terços dos enfermeiros, só é contado tempo retroactivo desde 2014, o que significa a eliminação de cinco anos de serviço; aos enfermeiros com contrato individual de trabalho, a contagem é feita só a partir de 1 de Janeiro de 2019.
Foi convocada greve para dias 28 e 29 de Setembro.
Contra a discriminação dos enfermeiros em regime de contrato individual de trabalho no direito a férias, o SEP entregou, no dia 11, um abaixo-assinado, com 200 subscritores, à administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (hospital de Beja e centros de saúde de 13 dos 14 concelhos deste distrito). O sindicato e os enfermeiros defendem que todos devem ter mais um dia de férias, por cada dez anos de serviço, com já sucede com quem tem contrato de trabalho em funções públicas.
«Torna-se cada vez mais evidente a necessidade de prosseguir com vista à regulamentação para o reconhecimento às associações profissionais de militares do exercício de representação jurídica e de negociação colectiva», afirmaram no dia 8, em comunicado conjunto, a Associação Nacional de Sargentos, a Associação de Oficiais das Forças Armadas e a Associação de Praças.
Numa informação sobre uma reunião que tiveram no dia 7, estas estruturas representativas anunciaram a decisão de entregar no dia 15, na residência oficial do primeiro-ministro, um documento com vista à alteração da legislação que enquadra a sua actividade.
A próxima reunião conjunta ficou marcada para 1 de Outubro.