EUA aumentam presença militar no Mediterrâneo oriental, alerta Rússia

Moscovo advertiu que os EUA tencionam ampliar a sua presença militar na zona oriental do Mediterrâneo. Os planos de Washington para incrementar a sua presença bélica na região preocupam a Rússia, pois demonstram a política agressiva dos EUA e em nada contribuem para o reforço da paz e da segurança, declarou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakarova.

As declarações surgem após a recente deslocação à Grécia do secretário de Estado norte-americano, Michael Pompeo. No país helénico, visitou uma base naval na Baía do Sul, na ilha de Creta, como parte dos acordos assinados há um ano entre os EUA e a Grécia, visando introduzir mudanças num tratado anterior, de 1990, sobre cooperação na área da defesa.

Nesse documento, Atenas e Washington estabelecem a ampliação da base naval em Creta e a utilização pelas forças dos EUA da base aérea na cidade de Larissa e da base da aviação do exército em Stefanovikio, assim como do porto de Alexandrupolis, no Noroeste da Grécia.

Embora a Grécia seja membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), foi durante anos um dos países europeus que mais armamento comprou à Rússia, país com quem tem mantido boas relações.

As forças armadas russas denunciaram nos últimos meses o aumento sem precedentes de acções de provocação norte-americanas, tanto de aviões espias como de bombardeiros estratégicos, no Mar Negro, próximo do Mediterrâneo.




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