Ferrovia merece medidas

O Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores do Sector Fer­ro­viário pro­moveu ontem de manhã, frente ao Mi­nis­tério das Infra-es­tru­turas e Ha­bi­tação, em Lisboa, uma con­cen­tração de di­ri­gentes e de­le­gados sin­di­cais e mem­bros de co­mis­sões de tra­ba­lha­dores, em que par­ti­cipou a Se­cre­tária-geral da CGTP-IN, Isabel Ca­ma­rinha, para sa­li­entar que, mais do que anun­ciar in­ves­ti­mentos de muitos mi­lhões no ca­minho-de-ferro, «é ne­ces­sário que os mesmos saiam do papel».

As­si­na­lando o Dia Na­ci­onal do Fer­ro­viário, o SNTSF exigiu que se torne re­a­li­dade «a re­no­vação do ma­te­rial cir­cu­lante e das infra-es­tru­turas, in­se­rida num plano geral de di­na­mi­zação da in­dús­tria na­ci­onal e pro­moção do em­prego».

Ao evocar a pri­meira vi­agem de com­boio em Por­tugal (28 de Ou­tubro de 1856), o sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN evi­den­ciou «o papel cen­tral dos tra­ba­lha­dores na cons­trução e de­sen­vol­vi­mento do ca­minho-de-ferro» e na cons­trução de «um pa­tri­mónio de di­reitos la­bo­rais e so­ciais e que ainda são usu­fruídos pelas ac­tuais ge­ra­ções».

 



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