A Comissão Municipal de Economia e Turismo de Évora alertou, em comunicado, divulgado no passado dia 27 de Outubro, para as «consequências dramáticas» da pandemia de COVID-19 na economia do concelho e apontou a necessidade de «medidas urgentes que atenuem os efeitos negativos».
Na reunião realizada por videoconferência, Carlos Pinto de Sá, presidente do município, apresentou dados oficiais que apontam para «quebras superiores a 95 por cento na actividade do sector do turismo». O eleito do PCP referiu ainda que, «apesar do recurso ao lay-off, que salvou do encerramento muitas das pequenas e micro empresas, têm-se verificado dificuldades acentuadas em grandes unidades» industriais do concelho, nomeadamente do sector da aeronáutica.
Como se dá a conhecer no comunicado, os comerciantes, com a aproximação da época natalícia, «manifestaram a sua apreensão com o agravamento da situação e solicitaram o apoio da Câmara Municipal (CM) com medidas que atraiam a população às zonas comerciais da cidade». Os comerciantes pediram, também, que a CM fizesse chegar ao Governo «a necessidade de medidas que atenuem os encargos a que estão obrigados, designadamente ao nível do IRC, IVA, ou no prolongamento dos prazos das moratórias para satisfação de compromissos».
A autarquia disse ter sido dada a garantia da continuação da isenção de taxas municipais de ocupação de espaço público pelas esplanadas, pelo menos, até ao final do ano e preparação de iniciativas de animação para o centro histórico, além da iluminação festiva de Natal.