CTT Governo mantém opção errada

A pror­ro­gação da con­cessão do ser­viço postal uni­versal, até final de Se­tembro de 2021, aos CTT, apro­vada pelo Go­verno em de­creto-lei no dia 22 de De­zembro, mantém a opção er­rada de ir ao «en­contro dos in­te­resses ac­ci­o­nistas dos CTT, em vez da ne­ces­sária con­si­de­ração dos in­te­resses na­ci­o­nais», con­si­dera o PCP, que anun­ciou que irá re­querer a apre­ci­ação par­la­mentar do di­ploma, assim que o mesmo venha a ser pu­bli­cado.

Em nota di­vul­gada pelo seu ga­bi­nete de im­prensa no dia 23, o Par­tido su­blinha que as­se­gurar «o ser­viço postal pú­blico e uni­versal que tem sido ne­gado ao País» só é pos­sível com «a re­cu­pe­ração do con­trolo pú­blico da em­presa», a qual o exe­cu­tivo con­tinua a re­cusar.

O PCP lembra, também, que, «não sendo pú­blico nem claro o con­teúdo das ne­go­ci­a­ções entre o Go­verno e a ad­mi­nis­tração dos CTT, não pode ser es­que­cida a chan­tagem pú­blica destes úl­timos, quando anun­ci­aram, em No­vembro, que só man­te­riam a con­cessão se o Go­verno acei­tasse uma ainda maior re­dução da qua­li­dade do ser­viço e passar a pagar mais aos CTT por um ser­viço que sempre deu lucro e con­tinua a dar». E re­alça, ainda, que, «como tem re­pe­ti­da­mente su­bli­nhado, a pri­va­ti­zação da em­presa CTT saldou-se no en­cer­ra­mento de cen­tenas de es­ta­ções e postos de cor­reio, no de­la­pidar do pa­tri­mónio, na des­truição de mi­lhares de postos de tra­balho, na des­va­lo­ri­zação dos seus tra­ba­lha­dores, no en­ca­re­ci­mento do ser­viço pres­tado às po­pu­la­ções e na de­gra­dação da sua qua­li­dade».



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