Proteger e reforçar o Serviço Nacional de Saúde

UTENTES «A si­tu­ação sa­ni­tária, eco­nó­mica e so­cial que o País atra­vessa exige ur­gentes me­didas de emer­gência» para o Ser­viço Na­ci­onal de Saúde (SNS), de­fende o Mo­vi­mento de Utentes dos Ser­viços Pú­blicos (MUSP).

Só o SNS pode ga­rantir o acesso de todos aos cui­dados de saúde

«É cada vez mais claro para a maior parte dos por­tu­gueses a im­por­tância de todos es­tarmos pro­te­gidos por um SNS di­men­si­o­nado e es­tru­tu­rado para res­ponder às graves di­fi­cul­dades desta pan­demia», sa­li­enta o MUSP, em nota de im­prensa di­vul­gada na sexta-feira, 29.

Pe­rante o ac­tual «mo­mento par­ti­cu­lar­mente di­fícil», os utentes exigem res­postas aos «pro­blemas sa­ni­tá­rios, so­ciais e eco­nó­micos do País» e avançam com al­gumas «me­didas ur­gentes e ne­ces­sá­rias» para o «acom­pa­nha­mento, a par e passo, da evo­lução ne­ga­tiva da pan­demia, com mais con­tá­gios, in­ter­na­mentos e óbitos» e de «de­fesa de um SNS forte, de qua­li­dade, cada vez mais pró­ximo das po­pu­la­ções, com­ba­tendo também as de­si­gual­dades so­ciais e as as­si­me­trias re­gi­o­nais».

Entre ou­tras pri­o­ri­dades, o MUSP avança com o re­forço do SNS e da sua ca­pa­ci­dade de res­posta a do­entes COVID e não-COVID; re­pensar a es­tra­tégia de va­ci­nação e os seus cri­té­rios; me­lhorar o fun­ci­o­na­mento dos lares de idosos, que têm vindo a mos­trar vá­rias in­ca­pa­ci­dades; aber­tura de mais vagas pela Se­gu­rança So­cial para mi­norar o iso­la­mento e so­lidão dos mais ve­lhos; uti­li­zação de todos os re­cursos do Es­tado para in­ter­na­mentos; me­didas e apoios so­ciais para os de­sem­pre­gados; con­cre­ti­zação das me­didas so­ciais e eco­nó­micas ins­critas e apro­vadas no Or­ça­mento do Es­tado para 2021.

«Cró­nico de­sin­ves­ti­mento»

Para o MUSP, as «graves fra­gi­li­dades» do SNS devem-se ao «cró­nico de­sin­ves­ti­mento» dos su­ces­sivos go­vernos no sector. «Além da grave ca­rência de pro­fis­si­o­nais e de ou­tros re­cursos, as di­fi­cul­dades na gestão e ar­ti­cu­lação em toda a rede do SNS deram força a um sector pri­vado fi­nan­ciado pelo Es­tado», acusam os utentes, re­for­çando: «Os mi­lhares de mi­lhões de euros do or­ça­mento do SNS vão para os grupos pri­vados de saúde, em que o ca­pital es­tran­geiro tem cada vez mais re­le­vância, des­ca­pi­ta­lizam o SNS, con­si­de­rado um ser­viço de ex­ce­lência a nível mun­dial».




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