Gás de botija
A subida em até 4 por cento do preço fixado para o gás de botija só serve para que as grandes empresas do sector energético acumulem ainda maiores margens de lucro à custa dos consumidores portugueses, denuncia a Comissão Concelhia de Águeda do PCP, que recorda que o Partido já se dirigiu ao Governo e à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) exigindo esclarecimentos.
«A intervenção do PCP nesta matéria tem sido muito persistente, desde logo com a apresentação de uma proposta no Orçamento do Estado para 2021 que previa a fixação de um regime de margens máximas. Proposta que foi rejeitada com votos contra de PS, PSD, CDS, PAN, IL e a abstenção do CH», recorda ainda a organização comunista, que «condena o aproveitamento da epidemia da Covid-19 para o brutal agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do povo português e considera essencial implementar medidas que garantam uma redução mais substancial do preço final do gás de botija, nomeadamente através da fixação de um regime de margens máximas e da aplicação da tabela de preços máximos a todas as botijas de gás, independentemente da sua tipologia».