1894 – Nasce Jean Rostand

Bacharel em Ciências pela Universidade de Paris, sua terra natal, Jean Rostand dedicou a vida à biologia, e muito em particular ao estudo da origem da vida. Participa, em 1936, na criação da secção de Biologia no Palais de la Découverte, em Paris, e no mesmo ano cria o próprio laboratório onde se dedica ao estudo e investigação científica da partenogénese e a teratogenia dos anfíbios. Autor de inúmeras obras, Rostand foi também um grande divulgador científico, destacando-se na sua bibliografia “Men” (1940), “Pages of a Moralist” (1952), “Wat I Believe” (1953), “Notes of a Biologist” (1954), “Notebooks of a Biologist” (1959) e “Does God Exist?” (1973). Privilegiando a relação entre ciência, ética e política, Rostand reflectiu sobre os impactos morais e políticos das descobertas científicas, o que o levou a envolver-se, a partir dos anos 50 e durante vários anos, na luta contra as armas nucleares, e designadamente contra a «bomba atómica francesa», bem como a militar em defesa de fontes de energia alternativas, como a solar. Pacifista, livre pensador, ateu convicto, foi galardoado com o Prémio UNESCO Kalinga Prize for the Popularizations of Science, em 1960, um ano depois de ter sido eleito membro da Academia Francesa. Morreu em Setembro de 1977.