A história de Portugal revela que quanto maiores forem os laços de dependência face ao exterior mais fortes serão também os obstáculos a um desenvolvimento conforme com os seus interesses: isso foi evidente com a União Ibérica (1580-1640) e o Ultimato Inglês (1890) e é uma realidade hoje, com a submissão às imposições da União Europeia e do euro e aos mal chamados compromissos internacionais com a NATO.
É inadmissível que o País tenha de submeter as suas opções políticas, orçamentais e de investimento aos ditames da UE, desenhada para servir os interesses do grande capital das principais potências.
Para o PCP, a independência, a soberania nacionais constituem valores fundamentais e inalienáveis: quaisquer mecanismos que retirem a Portugal alavancas fundamentais da sua soberania e independência são inaceitáveis e devem ser combatidos.
Lutando para romper com o processo de integração capitalista europeu, e em primeiro lugar com as imposições e constrangimentos da União Europeia e do euro, o PCP afirma o direito soberano e inalienável de Portugal definir o seu próprio caminho de desenvolvimento.